Diante da crise provocada pelo novo coronavírus, que persiste em todo o mundo, a Arquidiocese pediu orientações ao infectologista Sidnei Alves dos Santos Júnior sobre os cuidados sanitários necessários durante as celebrações litúrgicas, prevenindo a contaminação e preservando a saúde das pessoas. Sidnei é médico infectologista do Hospital Divina Providência e mestre em Medicina (Ciências Médicas).
“Recordar
algumas orientações é uma forma de reforçar e ampliar a proteção de
todos aqueles que participam das celebrações litúrgicas. Na medida em
que não existe tratamento disponível para a COVID-19, a melhor forma de
lidar com o vírus ainda é por meio da prevenção”, destaca ele.
“As vacinas certamente terão um papel central nessa estratégia. Contudo,
se levarmos em conta o contingente de pessoas a serem vacinadas e a
capacidade de produzir, distribuir e aplicar a vacina, levará ainda
algum tempo para que essa medida tenha um impacto significativo na
população”, esclarece o especialista.
“A missa é uma ocasião em que muitas pessoas ocupam o mesmo local e na
qual temos a presença de um número significativo de pessoas de grupos de
risco. Além da possibilidade de transmissão entre os fiéis, se
tivermos, por exemplo, um sacerdote ou ministro da eucaristia infectado,
há uma chance considerável de transmissão dele para várias pessoas. A
adoção de medidas preventivas como distanciamento, uso de máscara e
álcool em gel, ainda é a principal arma para a prevenção. Vale destacar
que foram esses cuidados que nos trouxeram até aqui, que não permitiram a
ocorrência de surtos nas nossas igrejas e que possibilitaram sua
reabertura. Não é o momento de baixarmos a guarda”, destaca o médico.
Abaixo, algumas medidas preventivas indicadas pelo especialista:
1) Higienização das mãos por toda a equipe litúrgica, presbítero(s) e diácono(s) antes de iniciar a celebração litúrgica;
2) Uso de máscara pelo sacerdote e pela equipe litúrgica ao longo da celebração;
3) Higienização das mãos antes de começar a distribuição da eucaristia pelas pessoas que o farão;
4) Observar distanciamento de 2 metros entre as pessoas. Nunca ficar a menos de 1 metro;
5) Manter cálice/cibório tampado sobre o corporal;
6) Quando se busca o cibório no sacrário, mantê-lo com a tampa até o momento de iniciar a distribuição do Corpo do Senhor;
7) Manter o cálice coberto com a pala e a patena com o sanguíneo ou uma pala o maior tempo possível;
8) Higienização dos assentos antes e depois das celebrações;
9) Reduzir a equipe litúrgica ao menor número possível de pessoas;
10) Evitar a presença/participação de pessoas de grupos de risco nas equipes de liturgia;
11) Recomenda-se usar a máscara para as leituras ou mesmo para cantar;
12) Garantir higienização de objetos de uso comum, como microfones, púlpito, ambão etc.;
13) Oferecer álcool em gel para todos que entram e saem do templo;
14) Solicitar o uso adequado de máscara ao longo da celebração;
15) A Hóstia grande seja consumida pelo presidente da celebração;
16) Para a distribuição do Corpo do Senhor, observe-se entre os fiéis a distância recomendada pelas autoridades sanitárias. Sendo viável, o presidente da celebração e demais ministros vão até onde as pessoas se encontram para distribuir o Corpo do Senhor.
Fonte! Esta é uma publicação que buscamos no sítio oficial da Arquidiocese de Porto Alegre (RS): https://www.arquipoa.com/noticias/arquidiocese-ouve-especialista-e-reforca-cuidados-com-a-pandemia?fbclid=IwAR18dB909Qvf9Ep2IGLZ3vkdnhOnpdBaAeBp8IJS27_v1naNT9icSovyYgw
Esta é uma publicação da PASCOM - Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Hedviges de Alvorada (RS).
Nenhum comentário:
Postar um comentário