domingo, 17 de novembro de 2013

O novo arcebispo de Porto Alegre

Na Voz do Pastor da semana passada, procurei olhar para trás, destacando alguns marcos do caminho percorrido. Agora, nesta última Voz do Pastor que escrevo, antes de passá-la ao sucessor, olho para frente. Não seguimos o pessimismo do General De Gaulle, que dizia vir o dilúvio após seu governo. Muito pelo contrário: entrego o pastoreio da Arquidiocese de Porto Alegre a alguém não só por mim muito querido, mas também de grande capacidade e de muitos valores para enriquecer significativamente a Igreja de Porto Alegre. Além do mais, temos a certeza de que é o Espírito Santo quem dirige a Igreja. Conforme o Concílio Vaticano II, a Igreja é da Santíssima Trindade, que a garante e a orienta: o Pai enviando o Filho e ambos nos dando o seu Espírito para que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.

Dom Jaime Spengler, OFM, toma posse como sétimo arcebispo de Porto Alegre e o arcebispo mais novo do Brasil, com 53 anos de idade. Nasceu em Gaspar, no estado de Santa Catarina, no dia 6 de setembro de l960. Em l982, entrou na Ordem dos Frades Menores, popularmente conhecidos como franciscanos. Foi ordenado presbítero em 1990. Lembremos que “frade”, no português arcaico, é irmão. Não deixa de ser significativo que os discípulos de S. Francisco de Assis se chamem de “irmãos menores”. Exprimem o espírito do Evangelho de Jesus Cristo: quem quiser ser o maior, seja o servidor de todos e se coloque no último lugar. Temos um exemplo marcante no Papa Francisco. Não só não teme o povo, mas se põe decididamente no meio dele, como quem o ama e o serve. Tem o “cheiro do rebanho”.

Dom Jaime, em novembro de 2010, foi nomeado bispo auxiliar de Porto Alegre. Neste período, conquistou a simpatia do povo da Arquidiocese. Por isso, seu nome começou a circular em todos os ambientes. Há uma longa pesquisa para se chegar à nomeação de um bispo, ainda mais quando se trata de uma Arquidiocese da envergadura de Porto Alegre. O nome de dom Jaime mereceu o consenso geral.

Agradecemos ao Papa Francisco o presente que deu a Porto Alegre; agradecemos a todos os que contribuíram para este feliz desfecho. Agora, só nos resta desejar que ele tenha muito êxito na sua missão. Na certeza de que é o Espírito Santo quem dirige a Igreja e que dom Jaime reúne as melhores qualidades de um bom pastor, para os tempos de hoje e para nossa querida Arquidiocese de Porto Alegre, passamos, com confiança, a ele, o bastão de comando. A Arquidiocese só tem a ganhar com a sua presença e atuação.

De minha parte, encosto meu cajado de pastor, com a consciência do dever cumprido. Digo com S. Paulo: “combati o bom combate, terminei minha carreira, guardei a fé”, que procurei testemunhar ao longo de toda a minha vida, especialmente de meu ministério episcopal.

Esta é minha última Voz do Pastor. A partir da próxima semana, ela passará para dom Jaime. Só me resta agradecer ao Jornal do Comércio, que ultimamente abriu graciosamente seu espaço, esta coluna; a todos os leitores e ouvintes da Rádio Aliança e da Rádio Fraternidade, que semanalmente acompanharam minhas reflexões. Lembramos que dom Vicente Scherer, que chegou a editar sua milésima Voz do Pastor, iniciou esta coluna baseando-se numa similar de dom Jaime de Barros Câmara, do Rio de Janeiro. Já tem, pois, uma longa história, com uma presença significativa na vida da Arquidiocese de Porto Alegre. E certamente continuará a ter. Estará em boas e altamente qualificadas mãos!

Fonte! Coluna A Voz do Pastor, por Dom Dadeus Grings, nas páginas do Jornal do Comércio de Porto Alegre (RS), na edição do dia 14 de novembro de 2013.

domingo, 27 de outubro de 2013

ECC da nossa paróquia: encerramento e confraternização

No dia 27 de outubro, o nosso Salão Paroquial esteve repleto de casais que fizeram o ECC (Encontro de Casais com Cristo) entre a primeira e terceira etapas, com um almoço de confraternização e uma importante palestra, proferida pelo casal Joseandra e Gilson, que pertencem à Paróquia São Sebastião, da cidade de São Sebastião do Caí, que pertence Diocese de Montenegro.

E dando continuidade, o encerramento das atividades da família ECC na Paróquia no ano de 2013 vai ser no dia 28 de novembro, com a seguinte programação:
- às 20h30min - santa missa
- após, confraternização no Salão Paroquial
- pede-se que cada casal leve um prato de salgado ou doce para partilhar
- a bebida estará à venda na copa.

Ano de 2014: rumo ao fortalecimento do ECC em nossa paróquia

Fonte Gravura: http://www.divinoespiritosanto.org/ecc.htm

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dom Jaime Spengler é o novo arcebispo de Porto Alegre

Anúncio foi feito pelo atual ocupante do cargo, que apresentou renúncia em 2011

Dom Jaime Spengler é o novo arcebispo de Porto Alegre Província Franciscana da Imaculada Conceição/Divulgação
Dom Jaime Spengler Foto: Província Franciscana da Imaculada Conceição / Divulgação

O arcebispo dom Dadeus Grings, em pronunciamento a rádios católicas, anunciou dom Jaime Spengler como novo líder da Arquidiocese de Porto Alegre, considerada a quinta mais importante do Brasil. A posse do novo arcebispo está marcada para 15 de novembro, feriado da República.

Catarinense, dom Jaime Spengler é Membro da Ordem dos Frades Menores e, em 2010, foi nomeado pelo papa Bento XVI como bispo titular de Patara e o cargo de auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre. Ele assume o arcebispado na Capital aos 53 anos.

No Regional Sul 3 da CNBB, é o bispo referencial da Pastoral da Educação; também é membro da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB. Em entrevista à Rádio Gaúcha, dom Jaime disse que até a posse deve continuar exercendo as funções de ecônomo e bispo auxiliar da arquidiocese.

O processo de escolha do novo arcebispo se iniciou em 2011, quando Dadeus completou 75 anos e, como manda o Código de Direito Canônico, renunciou. O bispo de Porto Alegre atribuiu a demora para substituição à relevância da Arquidiocese.

Ainda em 2011, dom Jaime Spengler foi ordenado bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre, em Gaspar, sua cidade natal, próximo a Blumenau, e foi designado vigário episcopal do Vicariato de Gravataí.

Fonte! Página eletrônica do Jornal Zero Hora de Porto Alegre (RS): http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/09/dom-jaime-spengler-e-o-novo-arcebispo-de-porto-alegre-4273138.html

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Dom Dadeus Grings ordenou nove diáconos na Catedral Metropolitana


 
A Arquidiocese de Porto Alegre está em festa. No domingo, dia 05 de maio, esta Igreja particular ganhou mais nove diáconos que reforçam o serviço da caridade na Igreja e que até o final do ano serão ordenados padres. A Catedral Metropolitana ficou pequena para a quantidade de fiéis presentes à Missa de Ordenação Diaconal presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Dadeus Grings.

A Missa estava marcada para às 15h. Uma hora antes, a Catedral já estava tomada de fiéis das mais diversas paróquias. A alegria pela ordenação de nove seminaristas ganhou forma em faixas de saudação aos novos diáconos. Foram ordenados os seminaristas: Diego da Silva Correa, Diego Jobim Garcia, Fabiano Glaeser dos Santos, Gustavo André Haupenthal, Joel Nievinski Costa, Kauê Antonioli Pires, Lucas Matheus Mendes, Luiz Maria de Barros Coelho Neto e Talis Pagot.

Dom Dadeus Grings disse que Igreja se alegra com a ordenação e envio dos novos servidores ordenados. Para o arcebispo, a presença dos novos diáconos “mostra Deus perto de nós”.
 

Às comunidades presentes, Dom Dadeus convocou os fiéis a assumirem a vivência do batismo nas comunidades de acordo com três indispensáveis aspectos: liturgia, evangelização e caridade.

“A liturgia é a comunidade que reza, a evangelização é o anúncio da boa notícia do Evangelho e a Caridade é a A Igreja que acolhe e ama a todo”. Obedecendo a essas três dimensões, disse o metropolita, vivemos de modo pleno a Paróquia: “Estamos aqui para Ordenação Diaconal destes servidores que serão enviados para o Serviço na Igreja. É tão rica as dimensões da comunidade para qual nós enviaremos os nove para que Deus seja tudo em todos e a nossa alegria seja completa” afirmou.

A emoção tomou conta de todos quando foi realizada a ordenação diaconal. Após prestar obediência ao arcebispo, os seminaristas prostraram-se diante do altar. Deitados no chão da Catedral, eles acompanharam a oração da comunidade com a Ladainha de Todos os Santos. Após este se seguiu um silêncio orativo. Era o momento da ordenação. De candidatos a Diáconos da Igreja. A imposição das mãos e oração do arcebispo metropolitano concretizou este ato.
 

Familiares e padres vestiram os seminaristas com a estola e a dalmática, veste que representa o diaconato. Este foi o momento de forte emoção que foi bastante aplaudido. Finalizando o ato de ordenação os neo-diáconos receberam o livro dos Santos Evangelhos, onde são enviados como mensageiros. Os bispos e vigários episcopais cumprimentaram a cada um dos diáconos. Os ordenados também receberam as saudações de boas vindas dos demais diáconos e de cada um dos padres da Arquidiocese.

Os seminaristas já estão inseridos em diferentes comunidades e realidades pastorais, porém, ordenados como diáconos, viverão a caridade e auxiliarão na vida paroquial, através da celebração de alguns sacramentos, como batismo e matrimônio.
 





O seminarista Fabiano Glaeser dos Santos fez os agradecimentos em nome dos diáconos ordenados e enfatizou que a ordenação é um projeto de Deus, não se trata de um sonho, mas da concretização do projeto de Deus. O neo-diácono agradeceu aos familiares, comunidades, amigos, aos formadores do seminário e aos bispos auxiliares e ao arcebispo metropolitano: “Hoje estamos entrando para esta grande família, que é o presbitério da arquidiocese de Porto Alegre. Nós não somos colegas de trabalho, somos irmãos e como irmãos caminharemos lado a lado na construção do Reino de Deus na Igreja particular de Porto Alegre” disse.

Diácono Fabiano concluiu sua fala agradecendo às Congregações presentes e lembrou do seminarista Douglas Rodrigues, falecido no início deste ano.

 Ao final da Santa Missa, um coquetel na cripta da Catedral confraternizou as comunidades presentes no evento.
 



 

 
Fonte! Sítio da Arquidiocese de Porto Alegre: http://www.arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=3589

Nomeações para o Brasil

Sua Santidade o Papa Francisco nomeou nesta manhã, 08 de maio, dois novos Bispos para o Brasil: para Marília, no estado de São Paulo, e atendendo a solicitação de Dom Sérgio da Rocha nomeou-lhe um novo colaborador, como Bispo-Auxiliar para a Arquidiocese de Brasília no Distrito Federal.

Para a diocese de Marília (SP) foi nomeado como Bispo Diocesano 
Mons. Luiz Antônio Cipolini 
 
Do clero da diocese de São João da Boa Vista, trabalhava como pároco da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em São João. Ao longo de 26 anos de sacerdócio, atuou como vigário em Mogi Guaçu e Vargem Grande do Sul, além de colaborar na formação de novos presbíteros. 
Agora o Papa o nomeia Bispo diocesano no lugar de Dom Osvaldo Giuntini, que nasceu em 1936 e renunciou por limite da idade.
 
Para a arquidiocese de Brasília (DF) nomeou como Bispo-Auxiliar 
Mons. José Aparecido Gonçalves de Almeida

Mons. Gonçalves reside residia no Vaticano, onde trabalha no Pontifício Conselho para os Textos Legislativos. Foi ordenado presbítero em 1986, na diocese de Santo Amaro (SP), onde atuou como vigário em diversas paróquias. Agora é nomeado nomeado como bispo titular de “Enera” e auxiliar para a Arquidiocese de Brasília.
 
Fonte! Sítio Dominus Vobiscom: http://dominusvobis.blogspot.com.br/2013/05/sua-santidade-o-papa-francisco-nomeou.html, no dia 08 de maio de 2013.
 

quinta-feira, 14 de março de 2013

Ordenação Diaconal de Luis Maria e outros seminaristas

Clicar no retrato para ampliar....

Marque presença no dia 05 de maio, às 15h na Catedral Metropolitana.

Fonte! Sitio Facebook da Arquidiocese de Porto Alegre: https://www.facebook.com/arquipoa

 

Os compromissos do Papa: Missa de início de Pontificado na terça-feira, dia 19

Poucas horas depois de eleito Sucessor de Pedro, o Papa Francisco já tem a agenda repleta de compromissos a serem cumpridos nos próximos dias, entre os quais o primeiro Angelus no domingo, informou o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi.

O primeiro compromisso do Papa Francisco foi a visita nesta manhã de quinta-feira à Basílica de Santa Maria Maior. Na parte da tarde de hoje, na Capela Sistina, às 17h locais, o Papa preside a Santa Missa com os cardeais eleitores.

Amanhã, sexta-feira, às 11 horas locais, o Santo Padre irá receber em audiência todos os cardeais na Sala Clementina. Sábado, dia 16 de março, às 11 horas, audiência aos jornalistas na Sala Paulo VI.

Domingo, dia 17 de março, o Santo Padre recitará o Angelus do Apartamento Papal, às 12 horas. A Santa Missa para a solene inauguração do Pontificado será celebrada na Praça São Pedro, terça-feira, dia 19 de março, Solenidade de São José, às 9h30 locais.

Quarta-feira, dia 20 de março, Audiência aos Delegados Fraternos; não será realizada a Audiência Geral. (SP)

Rádio Vaticano
 
Fonte! Sítio da Arquidiocese de Porto Alegre / RS, publicado no dia 14 de março de 2013: http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=2&exibir=3353

A primeira manhã de Papa Francisco: oração a Nossa Senhora e despedida da Casa onde estava hospedado

Papa Francisco dirigiu-se esta manhã à basílica de Santa Maria Maior, para uma oração a Nossa Senhora, cumprindo a intenção que ele próprio tinha anunciado ontem, na primeira apresentação pública, na varanda central da basílica de São Pedro. “Amanhã quero ir rezar a Nossa Senhora, para que abençoe toda a cidade de Roma”, disse o papa.

Acompanharam o Papa o cardeal vigário para a diocese de Roma, o cardeal Agostino Vallini, assim como dom Georg Gänswein, prefeito da Casa Pontifícia. Foi uma visita breve, privada, marcada unicamente pelo recolhimento de oração diante do altar de Nossa Senhora.

No regresso ao Vaticano, o Papa passou pela Casa Internacional do Clero, junto a Piazza Navona, onde estava hospedado antes do Conclave, para recolher os objetos pessoais que ali deixara e cumprimentar o pessoal. Mostrava-se descontraído e com a simplicidade e cordialidade de sempre.

CNBB Nacional

Fonte! Sítio da Arquidiocese de Porto Alegre / RS, publicado no dia 14 de março de 2013: http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=2&exibir=3352.

Dom Jaime Spengler destaca a surpresa e alegria na eleição do Papa Francisco

A Igreja Católica tem um novo Papa. O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, foi eleito o novo Pontífice Romano nesta quarta-feira, dia 13 de março e será chamado Papa Francisco. Na Arquidiocese de Porto Alegre, a notícia foi recebida com surpresa e alegria. O bispo auxiliar e administrador da Cúria Metropolitana, Dom Jaime Spengler, recebeu a imprensa e comentou a eleição do novo Vigário de Cristo na terra.

Após fumaça branca surgir na chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, Dom Jaime acompanhou o anúncio do novo papa pela TV, junto com os funcionários da Cúria Metropolitana e jornalistas da capital. Quando o nome foi divulgado, houve surpresa e a alegria pela escolha.

Para o bispo auxiliar, a escolha é, antes de tudo, uma inspiração de Deus: “Pra nós expressão, sem dúvidas, de uma inspiração do Espírito de Deus. Um segundo dado, é o de ter sido eleito um irmão nosso da Argentina. Foi uma surpresa bastante grande. Já tínhamos sidos surpreendido semanas atrás com a renúncia do Papa Bento XVI e, hoje, estamos sendo surpreendidos novamente com a eleição do cardeal Bergoglio como Papa”, disse.



Dom Jaime destacou que o fato do Santo Padre ser um latino-americano, é sinônimo de uma grande responsabilidade e corrobora com a forte presença de católicos nessa região: “Certamente para nós é motivo de orgulho, mas também é uma chamada, eu diria, a uma maior responsabilidade por ter um latino-americano como Bispo de Roma, como Papa da Igreja Católica. Isso diz, sim, de uma responsabilidade não só dele, mas do povo latino-americano” .

Sobre os desafios do novo sucessor de São Pedro, Spengler ressaltou o reforço do diálogo efetivo: “Hoje se apresentam vários desafios de diversas partes do mundo e de setores da Igreja: um diálogo mais efetivo com a sociedade, uma linguagem mais de acordo com as expectativas e uma palavra mais contundente, capaz de levar a mensagem do Evangelho aos diversos setores da sociedade de hoje. A nível interno da Igreja, existem várias vozes solicitando mais transparência, maior eficiência nas decisões tomadas e há uma solicitação pelas participação das conferências episcopais nas grandes decisões da Igreja”.

O bispo também lembrou que a missão do Papa Francisco é o de guiar a Igreja para oferecer respostas a um mundo inserido no fenômeno da mudança de época. Tal cenário - disse Dom Jaime – traz uma série de reflexões que merecem reflexões, debates e estudos: “Nós que vivemos na Igreja e na sociedade nos vemos confrontados com isso. Aquilo que nós tínhamos como valores, referências e referenciais seguros para nós, para os nossos filhos, hoje são discutidos, colocados em cheque e questionados. Então, o ato de ir ao encontro dessa realidade, é o desafio da Igreja”.

Papa Francisco, o nome – “O novo Papa escolheu um nome significativo - Francisco. É preciso saber se a inspiração foi em São Francisco de Assis. Ele foi um dos responsáveis por um movimento de renovação muito grande e muito consistente na Igreja da Idade Média”, finalizou Dom Jaime.
 
Fonte! Sítio da Arquidiocese de Porto Alegre - RS, publicado no dia 13 de março de 2013: http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=3348

HABEMUS PAPAM



Vivemos dias de intensa expectativa. Depois da surpreendente renúncia de Bento XVI ao ministério de Bispo de Roma, 115 homens reunidos na Capela Sistina, no Vaticano, escolheram seu substituto. Os dias que antecederam essa escolha foram marcados por tempos de oração, estudo e conhecimento mútuo para aqueles que receberam essa nobre e desafiadora incumbência.

Aceitar a eleição certamente não foi fácil. Como sucessor dos Apóstolos, e particularmente do Apóstolo Pedro, o Papa tem a missão de zelar pela vida do rebanho universal; ele é também a cabeça do colégio dos Bispos, Vigário de Cristo e Pastor da Igreja universal neste mundo; ele, por consequência, e em razão do cargo, goza na Igreja de poder ordinário, supremo, pleno, imediato e universal, que pode exercer sempre livremente. Trata-se de uma missão de enorme envergadura.

Aceitas a tua eleição canônica para Sumo Pontífice? Assim foi perguntado quem recebeu o número de votos exigido para que a eleição fosse válida. Pergunta desafiadora! Resposta difícil! Como não recordar neste momento a tríplice pergunta de Jesus a Pedro: Tu me amas? No centro da decisão não pode estar outra coisa senão o amor pelo Senhor. Entretanto, na origem do amor pelo Senhor está sempre o amor do Senhor pelos seus. O ministério do Bispo de Roma traz em si a marca do amor: amar aos irmãos e irmãs com o mesmo amor do Senhor pelos seus. Este amor não tem somente característica de amizade e reciprocidade, mas indica a disposição de, se necessário, dar a vida; trata-se, pois, de uma amor sem reservas, que exige tudo.

O ministério do Santo Padre é exercício de amor. Amor ao Senhor e seu Evangelho; amor pelo ser humano, amor pela verdade, amor pela vida em suas diversas manifestações.

De diversas partes do mundo, de diversos setores da Igreja surgem vozes solicitando uma revisão do serviço petrino. Sugere-se maior transparência, rapidez nas decisões; solicita-se um maior envolvimento das Conferências Episcopais nas grandes decisões que dizem respeito à vida da Igreja. Enfim, se deseja o fomento efetivo daquilo que se cunhou denominar ‘comunhão’ e ‘participação’. Trata-se de um grande desafio que vem sendo apresentado ao governo da Igreja.

A humanidade e consequentemente a Igreja se vê atingida pelo fenômeno denominado ‘mudança de época’. Este fenômeno atinge não somente este ou aquele aspecto concreto da existência; atinge os próprios critérios de compreender a vida, tudo o que a ela diz respeito, inclusive a própria maneira de entender Deus. Constatamos que o próprio nome de Jesus Cristo é utilizado para expressar atitudes até mesmo opostas ao Reino de Deus, deixando confusos os que querem efetivamente viver a vida de discípulos e discípulas do homem que passou por entre nós fazendo o bem (At 10,38) e fazia bem todas as coisas (Mc 7, 37).

O sucessor do príncipe dos Apóstolos exerce um ministério de caridade em favor de todos. A ele compete o serviço de confirmar os irmãos. A Ele, na comunhão com os Bispos do mundo inteiro, compete a desafiadora missão de guiar a comunidade dos discípulos e discípulas do Senhor por ‘águas tranquilas’.

Habemus papam! Papa Francisco! Para a América Latina é uma notícia de grande significado. Trata-se de um de seus filhos! Recordemos também o fato de a América Latina ser marcada pela tradição cristã católica. Isso aponta para um desafio que toca a todos: fazer valer os princípios nobres e cristãos que distinguiram e distinguem parcela considerável de nosso povo.

Possa o novo Papa, o Papa Francisco, ser pastor bom; homem a nos indicar caminhos para uma vida sempre mais evangélica. Homem segundo o coração do Senhor, capaz de acolher a todos, ministro da unidade da Igreja do Crucificado-Ressuscitado.
 
Fonte! Artigo de Dom Jaime Spengler - Bispo Auxiliar de Porto Alegre e Referencial para a região de Gravataí, publicado no sitio da Arquidiocese de Porto Alegre / RS, no dia 13 de março de 2013: http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=3347

segunda-feira, 11 de março de 2013

Imprensa internacional aposta em dom Odilo Scherer como próximo papa

Fonte! http://blogdoleonardo.tapera.net
A missa celebrada pelo arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Schere, de 63 anos, indicou domingo (10) que, para a imprensa estrangeira, ele está entre os mais cotados para suceder o papa Bento XVI. Repórteres, fotógrafos e cinegrafistas italianos, espanhóis, portugueses, norte-americanos e canadenses lotaram neste domingo a Igreja de Sant'Andrea (Santo André, em português), no centro de Roma, para assistir à cerimônia.

Dom Odilo nasceu em uma família de 13 filhos, de pais descendentes de alemães radicados no interior do Rio Grande do Sul. Desde cedo, demonstrou vocacão para o sacerdócio, estudando no Seminário São José, em Toledo, no Paraná, no Seminário Menor São José, em Curitiba, e na Faculdade de Educação da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul.

O cardeal é formado em Teologia, no Studium Theologicum da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, é mestre em Filosofia e doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma. Dom Odilo domina vários idiomas, entre eles alemão, italiano e latim.

Ás vésperas do início do conclave (reunião de cardeais para eleição do papa), a imprensa italiana e internacional intensifica as apostas sobre quem será o sucessor de Bento XVI. Com o voto secreto, garantido por juramento dos cardeais e pela cédula queimada, as especulações em torno do nome aumentam.

Na relação dos cardeais com chance de suceder Bento XVI, há brasileiros, argentinos, colombianos, asiáticos, africanos, europeus, canadenses e norte-americanos. O nome de dom Odilo passou a ser citado com mais frequência, embora ainda ocorram menções a outros candidatos.

Veja abaixo a lista de cardeais citados com mais frequência entre os que têm possibilidade de vencer no conclave:
 

Peter Turkson, de 64 anos, ganense, chefe da Comissão de Justiça e Paz do Vaticano 

Laurent Monsengwo Pasinya, de 74 anos, congalês, arcebispo de Kinshasa, no Congo 

Luis Antonio Tagle, de 57 anos, filipino, arcebispo de Manila e membro do Colégio de Cardeais 

Odilo Pedro Scherer, de 63 anos, brasileiro, arcebispo de São Paulo 

Dario Castrillón Hoyos, de 83 anos, colombiano, presidente emérito da  Pontifícia Comissão Ecclesia Dei e prefeito da Congregação para o Clero

Jorge Bergolio, de 76 anos, argentino, arcebispo de Buenos Aires 

Leonardo Sandri, de 69 anos, ex-núncio na Venezuela e no México 

Óscar Rodrígues Maradiaga, de 70 anos, hondurenho, arcebispo de Tegucigalpa, e presidente da Cáritas Internacional, que reúne organizações humanitárias ligadas à Igreja Católica Apostólica Romana 

Grianfanco Ravasi, de 70 anos, presidente do Conselho da Pontifícia de Cultura 

Angelo Scola, de 71 anos, arcebispo de Milão, na Itália. É defensor do diálogo entre muçulmanos e católicos 

Péter Erdo, de 60 anos, húngaro, arcepisto de Budapeste 

Marc Ouellet, de 67 anos, canadense, ex-arcebispo de Quebec e prefeito da Congregação dos Bispos 

Carlo Maria Virgano, de 72 anos, norte-americano, núncio apostólico nos Estados Unidos 

Charles Chaput, de 68 anos, norte-americano, arcebispo da Filadélfia, nos Estados Unidos 

Timothy Dolan, de 63 anos, norte-americano, arcebispo de Nova York, nos Estados Unidos 

Fonte! Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, publicado na sua página na internet no dia 10 de março de 2013: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=118537

Festa do Seminário São José - Gravataí / RS

Fonte! Site Facebook da Arquidiocese de Porto Alegre:
https://www.facebook.com/#!/arquipoa

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Último Ângelus de Bento XVI: Omnes cum Petro!

       Realmente, Bento XVI é um homem formidável! Não precisamos mais elencar as tantas atribuições que foram levantadas nos últimos tempos. Com Pedro nós sempre estaremos!
Neste domingo II da Quaresma, 24 de fevereiro, o Santo Padre (como em todos os momentos, muito sereno e contente) rezou da janela do Palácio Apostólico, a oração do Ângelus Domini. A praça de San Pietro estava lotada de fiéis, como havia-se previsto. Segundo a Sala de Imprensa, cerca de 200 mil pessoas estavam presentes; ela [a praça] “se enchia desde as primeiras horas da manhã aos poucos foi sendo tomada por religiosas, sacerdotes, turistas, mas principalmente por famílias com crianças e muitos jovens”. A multidão acorre à Pedro, para vê-lo e receber sua bênção e reafirmar seu amor profundo por Cristo e sua Igreja no testemunho admirável do Papa.
Em sua mensagem dominial o Papa refletiu brevemente acerca do Evangelho deste dia, de São Lucas, que narra a Transfiguração do Senhor. Reiterou, assim, a precedência da oração e da contemplação na vida espiritual do cristão. “O evangelista Lucas coloca especial atenção para o fato de que Jesus foi transfigurado enquanto orava: a sua é uma profunda experiência de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive em uma alta montanha na companhia de Pedro, Tiago e João. O Senhor, que pouco antes havia predito sua morte e ressurreição (9:22), oferece a seus discípulos antes da sua glória. E mesmo na Transfiguração, como no batismo, ouvimos a voz do Pai Celestial, “Este é o meu Filho, o Eleito ouvi-lo” (9:35). A presença de Moisés e Elias, representando a Lei e os Profetas da Antiga Aliança, é muito significativa: toda a história da Aliança está focada Nele, o Cristo, que faz um “êxodo” novo (9:31), não para a terra prometida, como no tempo de Moisés, mas para o céu”, explicitou o Papa.
Como dele é sucessor, o Santo Padre dedicou atenção especial à figura do apóstolo Pedro dentro do evento da Transfiguração, dizendo que “podemos tirar um ensinamento muito importante. Primeiro, o primado da oração, sem a qual todo o trabalho de apostolado e de caridade é reduzido ao ativismo. Na Quaresma, aprendemos a dar bom tempo para a oração, pessoal e comunitária, o que dá ânimo à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é isolar-se do mundo e suas contradições, como no Tabor desejava Pedro, mas a oração reconduz ao caminho, à ação. A vida cristã - eu escrevi na Mensagem para a Quaresma - consiste em uma subida contínua da montanha para encontrar-se com Deus, antes de cair de volta trazendo o amor e o poder dele derivado, a fim de servir os nossos irmãos e irmãs com o mesmo amor de Deus”.
E algo que me tocou profundamente (realmente me surpreendeu e comoveu) pela sua tamanha simplicidade e autenticidade, foi o fato de o Papa estabelecer um vínculo belíssimo entre a figura de São Pedro e si mesmo, quando afirmou que “o Senhor me chama a “subir o monte”, para me dedicar ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isso é precisamente para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual eu fiz até agora, mas de um modo mais adequado à minha idade e às minhas forças”.
Na saudação em várias línguas, Bento XVI falou também em português: “Queridos peregrinos de língua portuguesa que viestes rezar comigo o Ângelus: obrigado pela vossa presença e todas as manifestações de afeto e solidariedade, em particular pelas orações com que me estais acompanhando nestes dias. Que o bom Deus vos cumule de todas as bênçãos”.
Para quem quiser ver na íntegra o último Ângelus de Bento XVI: http://www.youtube.com/watch?v=ZQZIvbRQ4ps.
No sábado, 23 de fevereiro, o papa prometeu aos cardeais uma maior “proximidade espiritual”  de sua parte após concretizar sua renúncia histórica, prevista para o próximo dia 28, e fez uma advertência sobre os “males deste mundo, o sofrimento e a corrupção”.
Na quarta-feira, 27 de fevereiro, o pontífice realizará a última audiência geral que, na ocasião, acontecerá na Praça de São Pedro. No dia 28, o último de seu pontificado, Bento XVI receberá às 11h na Sala Clementina do palácio apostólico os cardeais para uma despedida.
       Bento XVI partirá em seguida de helicóptero para Castengandolfo, a 30 km de Roma. Às 20h (16h de Brasília), sua renúncia ao papado se tornará efetiva.

Fonte! Blog Dominus Vobiscum do dia 24 de fevereiro de 2013: http://dominusvobis.blogspot.com.br/2013/02/ultimo-angelus-de-bento-xvi-omnes-cum.html

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O Papa Bento XVI



Sua Santidade o Papa Bento XVI

O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.

Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.
O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.

Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.

Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.
Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.

Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.

No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».

Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.

De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.

A sua intensa actividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.

Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».

Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.

Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.

Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema «Missão da família cristã no mundo contemporâneo», e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre «A reconciliação e a penitência na missão da Igreja».

João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.

Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.
A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.

Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.

Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências.

Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.

Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.

Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema «Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: «Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja».

No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista «Informe sobre a Fé» e, em 1996, «O sal da terra». E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro «Na escola da verdade», onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.

Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.


O Brasão de Sua Santidade o Papa Bento XVI

Desde os tempos medievais, os brasões tornaram-se de uso comum para os guerreiros e para a nobreza, e por conseguinte foi-se desenvolvendo uma linguagem bem articulada que regula e descreve a heráldica civil. Paralelamente, também para o clero se formou uma heráldica eclesiástica.

 Ela segue as regras da civil para a composição e a definição do escudo, mas coloca em redor símbolos de insígnias de carácter eclesiástico e religioso, segundo os graus da Ordem sacra, da jurisdição e da dignidade. É tradição, pelo menos de há oito séculos para cá, que também os Papas tenham um seu brasão pessoal, além dos simbolismos próprios da Sé Apostólica. Particularmente no Renascimento e nos séculos seguintes, era costume decorar com o brasão do Sumo Pontífice felizmente reinante todas as principais obras por ele executadas. Brasões papais aparecem de facto nas obras de arquitectura, em publicações, em decretos e documentos de vários tipos. 

Com frequência os Papas adoptavam o escudo da própria família, se existia, ou então compunham um escudo com simbolismos que indicavam um próprio ideal de vida, ou uma referência a factos ou experiências passadas, ou a elementos relacionados com um próprio programa de pontificado. Por vezes acrescentavam algumas variantes ao escudo que tinham adoptado como Bispos. Também o Cardeal Joseph Ratzinger, eleito Papa e assumindo o nome de Bento XVI, escolheu um brasão rico de simbolismos e de significados, para confiar à história a sua personalidade e o seu Pontificado. 

Como se sabe, um brasão é composto por um escudo que tem alguns símbolos significativos e é circundado por elementos, que indicam a dignidade, o grau, o título, a jurisdição, etc. O escudo adoptado pelo Papa Bento XVI tem uma composição muito simples: tem a forma de cálice, que é a mais usada na heráldica eclesiástica (outra forma é a cabeça de cavalo, que foi adoptada por Paulo VI). No seu interior, variando a composição em relação ao escudo cardinalício, o escudo do Papa Bento XVI tornou-se: vermelho, com ornamentos dourados. De facto, o campo principal, que é vermelho, tem dois relevos laterais nos ângulos superiores em forma de "capa", que são de ouro. A "capa" é um símbolo de religião. Ela indica um ideal inspirado na espiritualidade monástica, e mais tipicamente na beneditina. Várias Ordens ou Congregações religiosas adoptaram a forma "de revestimento" no seu brasão, como por exemplo os Carmelitas e os Dominicanos, mesmo se estes últimos o usavam unicamente numa simbologia mais primitiva que a actual. Bento XIII, Pedro Francisco Orsini (1724-1730), da Ordem dos Pregadores, adoptou a "cabeça dominicana", que é branca ornamentada de preto.

O escudo do Papa Bento XVI contém simbolismos que ele já tinha introduzido no seu brasão de Arcebispo de Monastério e Frisinga e depois de Cardeal. Contudo, na nova composição, eles estão agora ordenados de modo diverso. O campo principal do brasão é o central, que é vermelho. No ponto mais nobre do escudo, encontra-se uma grande concha de ouro, a qual tem uma tripla simbologia. Primeiro, ela tem um significado teológico: pretende recordar a lenda atribuída a Santo Agostinho, o qual encontrando um jovem na praia, que com uma concha procurava pôr toda a água do mar num buraco cavado na areia, lhe perguntou o que fazia. Ele explicou-lhe a sua vã tentativa, e Agostinho compreendeu a referência ao seu inútil esforço de procurar fazer entrar a infinidade de Deus na limitada mente humana. A lenda possui um evidente simbolismo espiritual, para convidar a conhecer Deus, mesmo se na humildade das inadequadas capacidades humanas, haurindo da inexauribilidade do ensinamento teológico. Além disso, a concha é usada há séculos para indicar o peregrino: simbolismo que Bento XVI quer manter vivo, no seguimento das pegadas de João Paulo II, grande peregrino em todas as partes do mundo. A casula por ele usada na solene liturgia do início do seu Pontificado, no domingo, 24 de Abril, tinha bem evidenciado o desenho de uma grande concha. Ela é também o símbolo presente no brasão do Antigo Mosteiro de Schotten, perto de Regensburgo, na Baviera, ao qual Joseph Ratzinger se sente espiritualmente muito ligado.

Na parte do escudo denominada "capa", encontram-se também dois símbolos provenientes da Tradição da Baviera, que Joseph Ratzinger, ao tornar-se em 1977 Arcebispo de Mónaco e Frisinga tinha introduzido no seu brasão arquiepiscopal. No ângulo direito do brasão (à esquerda de quem olha) está uma cabeça de mouro (ou seja, de cor escura), com lábios, coroa e colar vermelhos. É o antigo símbolo da Diocese de Frisinga, que surgiu no século VIII, tornando-se Arquidiocese Metropolitana com o nome de Mónaco e Frisinga em 1818, depois da Concordata entre Pio VII e o Rei Maximiliano José da Baviera (5 de Junho de 1817). A cabeça de Mouro não é rara na heráldica europeia. Ela aparece ainda hoje em muitos brasões da Sardenha e da Córsega, e também em vários brasões de famílias nobres. Também no brasão do Papa Pio VII, Barnabé Gregório Chiaramonti (1800-1823), se encontravam três cabeças de Mouro. Mas o Mouro na heráldica itálica em geral tem à volta da cabeça uma tira branca, que indica o escravo que foi libertado, e não é coroado, enquanto que na heráldica germânica é coroado. De facto, na tradição bavarese a cabeça de Mouro aparece com muita frequência, e é denominada caput ethiopicum, ou mouro de Frisinga.

No ângulo esquerdo da parte superior, está representado um urso, de cor escura (ao natural), que carrega no seu dorso um fardo. Narra uma antiga tradição que o primeiro Bispo de Frisinga, São Corbiniano (nascido por volta de 680 em Chartres, França, e falecido a 8 de Setembro de 730), tendo-se posto em viagem a cavalo rumo a Roma, ao atravessar uma floresta foi atacado por um urso, que lhe devorou o cavalo. Contudo, ele conseguiu não só aplacar o urso, mas carregar nele a sua bagagem fazendo-se acompanhar por ele até Roma. Por isso o urso é representado com um fardo sobre o dorso. A fácil interpretação da simbologia quer ver no urso domado pela graça de Deus o próprio Bispo de Frisinga, e costuma ver no fardo o peso do episcopado por ele carregado.

Por conseguinte, o escudo do brasão papal pode ser descrito ("nobre") segundo a linguagem heráldica do seguinte modo: "De vermelho, revestido de ouro, até à concha do mesmo; o ângulo direito, com a cabeça de Mouro ao natural, coroada e com colar vermelho; o ângulo esquerdo, com o urso ao natural, decorado e carregado com um fardo vermelho, cinturado de preto".

O escudo tem no seu interior como descrevemos as simbologias ligadas à pessoa que com ele se distingue, aos seus ideais, tradições, programas de vida e aos princípios que o inspiram e guiam. Os vários símbolos do grau, da dignidade e da jurisdição do indivíduo estão colocados em volta do escudo. É tradição, desde tempos imemoráveis, que o Sumo Pontífice tenha no seu brasão, em volta do escudo, as duas chaves "decussadas" (ou seja, colocadas em forma de cruz de Santo André), uma de ouro e a outra de prata: interpretadas por vários autores como símbolos do poder espiritual e do poder temporal. Elas estão colocadas atrás do escudo, ou acima dele, afirmando-se com certa evidência. O Evangelho de Mateus narra que Cristo dissera a Pedro: "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado no céu, e tudo o que desligares na terra, será desligado no céu" (cap. 16, v. 19). Por conseguinte, as chaves são o símbolo típico do poder dado por Cristo a São Pedro e aos seus sucessores. Portanto, elas encontram-se justamente em cada brasão papal.

Na heráldica civil existe sempre em cima do escudo um ornamento para a cabeça, normalmente uma coroa. Também na heráldica eclesiástica acontece o mesmo, evidentemente de tipo eclesiástico. No caso do Sumo Pontífice desde os tempos antigos representa-se uma "tiara". No início, ela era um tipo de "barrete" fechado. Em 1130 foi acompanhado por uma coroa, símbolo de soberania sobre os Estados da Igreja. Bonifácio VIII, em 1301, acrescentou uma segunda coroa, na época do confronto com o Rei da França, Filipe, o Belo, para representar a sua autoridade espiritual superior à civil. Foi Bento XII, em 1342 que acrescentou uma terceira coroa para simbolizar a autoridade moral do Papa sobre todos os monarcas civis, e reafirmar a posse de Avinhão. Com o tempo, perdendo os seus significados de carácter temporal, a tiara de prata com as três coroas de ouro permaneceu para representar os três poderes do Sumo Pontífice: de Ordem sagrada, de Jurisdição e de Magistério. Nos últimos séculos, os Papas usaram a tiara nos pontificados solenes, e em particular no dia da "coroação", no início do seu pontificado. Paulo VI usou para tal função uma preciosa tiara que lhe fora oferecida pela Diocese de Milão, como já tinha feito para Pio XI, que depois a destinou para obras de beneficência e teve início o uso corrente de uma simples "mitra" (ou "mitria"), por vezes enriquecida com decorações ou gemas. Contudo ele deixou a "tiara" juntamente com as chaves decussadas como símbolo da Sé Apostólica.

Hoje a cerimónia com a qual o Sumo Pontífice inaugura solenemente o seu Pontificado já não se chama "coroação", como se dizia no passado. A plena jurisdição do Papa, de facto, inicia a partir do momento da sua aceitação da eleição feita pelos Cardeais em Conclave e não por uma coroação, como acontece com os monarcas civis. Por isso, essa cerimónia chama-se simplesmente solene início do seu Ministério Petrino, como aconteceu para Bento XVI, a 24 de Abril passado.

O Santo Padre Bento XVI decidiu não usar mais a tiara no seu brasão oficial pessoal, mas colocar só uma simples mitra, que não é portanto encimada por uma pequena esfera e por uma cruz como era a tiara. A mitra pontifícia representada no seu brasão, em recordação das simbologias da tiara, é de prata e tem três faixas de ouro (os três mencionados poderes de Ordem, Jurisdição e Magistério), ligados verticalmente entre si no centro para indicar a sua unidade na mesma pessoa. 

Um símbolo totalmente novo no brasão do Papa Bento XVI é a presença do "pálio". Não é tradição, pelo menos recente, que os Sumos Pontífices o representem no seu brasão. Contudo, o pálio é o distintivo litúrgico típico do Sumo Pontífice, e aparece com muita frequência em antigas representações papais. Indica o cargo de ser pastor do rebanho que lhe foi confiado por Cristo. Nos primeiros séculos os Papas usavam uma verdadeira pele de cordeiro apoiada sobre os ombros. Depois, passou a ser costume uma estola de lã branca, tecida com lã pura de cordeiros criados para essa finalidade. A estola tinha algumas cruzes, que nos primeiros séculos eram pretas, ou por vezes vermelhas. Já no IV século o pálio era um distintivo litúrgico próprio e típico do Papa. O conferimento do pálio por parte do Papa aos Arcebispos metropolitas teve início no século VI. A obrigação por parte deles de postular o pálio depois da sua nomeação é confirmada desde o século IX. Na famosa longa série iconográfica dos medalhões que, na Basílica de São Paulo, reproduzem a efígie de todos os Papas da história (mesmo se particularmente os mais antigos são de feições idealizadas) muitíssimos Sumos Pontífices são representados com o pálio, particularmente todos os Pontífices entre os séculos V e XIV. Por conseguinte, o pálio é o símbolo não só da jurisdição papal, mas também o sinal explícito e fraterno da partilha desta jurisdição com os Arcebispos metropolitas, e mediante eles com os Bispos seus sufragâneos. Portanto ele é sinal visível da colegialidade e da subsidiariedade. Também vários Patriarcas Orientais usam uma forma antiquíssima, muito semelhante ao pálio, chamada omophorion.
 
Na heráldica geral, quer civil, quer eclesiástica (particularmente nos graus inferiores) é costume colocar por baixo do escudo um nastro, ou cartaz, que tem gravado um mote, ou distintivo. Ele contém numa só ou em poucas palavras um ideal, ou um programa de vida. O Cardeal Joseph Ratzinger tinha no seu brasão arquiepiscopal e cardinalício o mote: "Cooperatores Veritatis". Ele permanece como sua aspiração e programa pessoal, mas não está no brasão papal, segundo a comum tradição dos brasões dos Sumos Pontífices nos últimos séculos. Todos recordamos como João Paulo II citava com frequência o mote "Totus tuus", mesmo se não estava no seu brasão papal. A falta de um mote no brasão papal não significa falta de um programa, mas simplesmente abertura sem exclusões a todos os ideais que derivam da fé, da esperança e da caridade. 

D. Andrea Cordero di Montezemolo Núncio Apostólico

Renúncia de Sua Santidade o Papa Bento XVI

“Caros irmãos:
Convoquei-os para este consitório, não apenas para as três canonizações, mas também para comunicar a vocês uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Após ter repetidamente examinado minha consciência perante Deus, eu tive certeza de que minhas forças, devido à avançada idade, não são mais apropriadas para o adequado exercício do ministério de Pedro. Eu estou bem consciente de qu esse ministério, devido à sua natureza essencialmente espiritual, deve ser levado não apenas com com palavras e fatos, mas não menos com oração e sofrimento.

Contudo, no mundo de hoje, sujeito a mudanças tão rápidas e abalado por questões de profunda relevância para a vida da fé, para governar o barco de São Pedro e proclamar o Evangelho, é necessário tanto força da mente como do corpo, o que, nos últimos meses, se deteriorou em mim numa extensão em que eu tenho de reconhecer minha incapacidade de adequadamente cumprir o ministério a mim confiado. Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro, confiado a mim pelos cardeais em 19 de abril de 2005, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20h, a Sé de Roma, a Sé de São Pedro, vai estar vaga e um conclave para eleger o novo Sumo Pontífice terá de ser convocado por quem tem competência para isso.

Caros irmãos, agradeço sinceramente por todo o amor e trabalho com que vocês me apoiaram em meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. E agora, vamos confiar a Sagrada Igreja aos cuidados de nosso Supremo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo, e implorar a sua santa mãe Maria, para que ajude os cardeiais com sua solicitude maternal, para eleger um novo Sumo Pontífice. Em relação a mim, desejo também devotamente servir a Santa Igreja de Deus no futuro, através de uma vida dedicada à oração.”

Fonte! Blog Dominus Vobiscum: http://dominusvobis.blogspot.com.br

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Padre José Antônio Heinzmann é o novo Reitor do Seminário São José, em Gravataí

O Padre José Antônio Heinzmann é o novo Reitor do Seminário Menor São José de Gravataí. Transferido da Paróquia Santa Rosa de Lima, na zona norte de Porto Alegre, o Pe. Heinzmann foi nomeado pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Dadeus Grings, e apresentado aos seminaristas ainda em dezembro de 2012.

O novo reitor assume em substituição ao padre Edison Stein, que foi cedido para Arquidiocese de Pelotas.

Padre José Antônio destaca que sua função, como reitor, "é zelar pela formação, pelos seminaristas, bem como da administração do Seminário". O reitor conta ainda com auxilio de uma equipe formadores, o padre José Loinir Flach, Mestre do Propedêutico, Padre Ângelo José Bohn, Diretor Espiritual e Seminarista Lucas Matheus Mendes, assistente dos seminaristas menores.

O histórico Seminário Menor São José de Gravataí acolhe atualmente os seminaristas menores que cursam o Ensino Médio e também os jovens propedêutas, que na fidelidade ao bom pastor se preparam espiritual e intelectualmente para ingressar no Seminário Maior Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Viamão.

Antes de ser nomeado como Reitor do Seminário Menor São José, o Padre José Antônio Heinzmann atuou por nove anos como pároco da Igreja de Santa Rosa de Lima, Rubem Berta, em Porto Alegre. Em mensagem, os paroquianos expressaram o carinho e gratidão pela missão exercida: "Seu lema 'seguir o povo de Deus com alegria'. Durante estes nove anos de Paróquia fez jus ao seu lema, sempre disponível para servir. Muito obrigado, Padre José, que Deus te conceda todas as graças e bênçãos".



Fonte! Sítio da Arquidiocese de Porto Alegre, publicado em 14 de janeiro de 2013: 
http://arquidiocesepoa.org.br/paf.asp?catego=1&exibir=3069.

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Observação! O Padre José representa muito para a nossa comunidade, pois, quando Santa Hedviges era apenas uma capela, o Padre José era pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, do Jardim Alvorada e foi naquela época que, entre outras obras, o nosso salão paroquial foi construído e inaugurado.

Boa sorte Padre José Heinzmann nesta sua nova função e boa sorte Padre Edison Steim, também ex pároco da nossa paróquia, que foi transferido para Pelotas / RS.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A posse do nosso novo Pároco. Benvindo Pe Marcos Hartmann!

Em meados de novembro foi realizada a Assembleia anual do Clero, pela Arquidiocesde de Porto Alegre, no Seminário São José de Gravataí, onde o arcebispo metropolitano Dom Dadeus Grings, jutamente com os bispos auxiliares Dom Jaime Spengler e Dom Agenor Girardi, anunciou as transferências e nomeações para o ano de 2013 e entre estas transferências, estava o nome do novo pároco da nossa paróquia, que foi empossado com a realização de Santa Missa às 19h do dia 29 de dezembro, com a presença do Bispo Auxiliar Dom Jaime e os padres das demais paróquias da nossa cidade. 

Seja benvindo Pároco Marcos Hartmann. Abaixo veremos alguns registros fotográficos: 

Início da Santa Missa. Ao Centro o Bispo Auxiliar Dom Jaime. Do seu lado esquerdo o Padre Marcus Hartmann. Do seu lado direito o Seminarista Luizinho, com os coroinhas nas extremidades:


 Abaixo vemos que a comunidade prestigiou a posse no nosso novo pároco, o Padre Marcos André Hartmann:













Documento de posse, emitido pela Arquidiocese de Porto Alegre, dando posse do Padre Marcos André Harmann com pároco da nossa paróquia:
 Leitura do Evangelho:
 Presença dos padres das demais paróquias da nossa cidade:
- Padre Alexandre - Paróquia Nossa Senhora da Saúde
- Padre Luciano - Paróquia Sagrado Coração de Jesus
- Padre Edison Stein - Ex pároco da nossa paróquia e com transferência confirmada para Pelotas
- Padre Lula - Paróquia São José Operário
 Sermão de Dom Jaime: 

 Padre Marcos Hartmann prestando juramento:
Simbolicamente Padre Marcos recebe as chaves e abre a porta do templo:
 Na pia batismal, juntamente com o arcebispo Dom Jaime e Padre Edison Stein:
 Com as chaves do Sacrário, com o Arcebispo Dom Jaime e Padre Alexandre Chaves:
 Em frente ao altar, com Dom Jaime e Padre Lula:
 No momento que Padre Marcos recebeu a Estola, com Dom Jaime e Padre Luciano:
 No altar, no seguimento da Santa Missa, na consagração do Pão e do Vinho, com a presença dos demais padres e Dom Jaime:




 Momento da Comunhão:

 Padre Marcos é recebido pela comunidade, com um mimo dado pela paroquiana Luzinha, em nome de todos os paroquianos:


Após a Santa Missa de posse, a comunidade recepcionou o novo pároco no salão paroqual, onde foi realizada uma confraternização, onde também participaram, além da comunidade, Dom Jaime e os padres das outras paróquias da nossa cidade.

Retratos de Valdemar Engroff