quarta-feira, 27 de julho de 2022

Paróquia Santa Hedviges apresenta Plano de Pastoral Paroquial

PARÓQUIA SANTA HEDVIGES

PLANO DE PASTORAL PAROQUIAL
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a Criatura (Mc 16, 15)

1 INTRODUÇÃO

O mandato do Senhor de levar a mensagem de salvação dada ainda quando Ele se encontrava neste mundo, e fortalecida pela força do Espirito Santo no Pentecostes, fez com que os discípulos, ao longo dos séculos, nunca deixassem de anunciar e proclamar o Evangelho a todos. Se no início dos tempos apostólicos foram eles que receberam este mandato, hoje é dirigido a nós, continuadores da obra de salvação. O batismo e a crisma nos obrigam a fazer a nossa parte, de tal maneira que sejamos a presença de Cristo nos diversos ambientes de nossa vida. Não há dúvidas que o modo como exercemos a missão evangelizadora está de acordo com a nossa vocação específica (sacerdotes, consagrados e leigos), mas é verdade que somos chamados a dar um algo a mais, para que a mensagem não fique parada em nosso coração. Por isso, cada um de nós, batizados e crismados, discípulos enviados como missionários a todos os cantos do mundo (incluindo os cantos de nossos bairros) temos que nos envolver na missão de
evangelizar. Ninguém está excluído. Não há desculpas para que a mensagem do amor de Deus não seja anunciada a todas as nossas famílias, jovens e crianças.

Por isso, diante da caminhada de cada um de nós, é preciso que sejamos cristãos maduros na fé, ou seja, que descobriram a sua vocação cristã, na Igreja e no mundo. Eis algumas características de um cristão maduro.

a) Amor a Jesus Cristo e ao seu plano de amor;

b) Amor à Igreja, enquanto continuadora da obra de Cristo;

c) Que busca a unidade numa visão de conjunto e não somente de seu grupo e/ou pastoral;

d) Espirito de comunhão, com os legítimos pastores, com o pároco, com os leigos coordenadores, com os demais membros da comunidade;

e) Empatia pelas pessoas, que queira a todos bem, dentro do espírito da fraternidade universal querida pelo Papa;

f) Que se sente responsável pela missão em vista o batismo que recebeu, portanto, um missionário;

g) Alegria por amar a Deus e sua Igreja.

2 ASSEMBLEIA DE MARÇO DE 2022

Como Igreja, que deseja caminhar juntos e construir o reino de Deus a partir da comunidade onde atuamos e compartilhamos nossa vida, nos reunimos no dia 20 de março de 2022. Ela transcorreu, se bem que ainda com poucos participantes, mas com uma boa representatividade da comunidade, o que nos dá a autoridade para definir os pontos que consideramos importantes para a comunidade, como também as perspectivas futuras. Alguns elementos ficaram claros na assembleia, outras teremos ainda que construir ao longo do tempo. Em todo caso, os participantes tiveram consciência da importância da caminhada em conjunto, e por isso apresentaram ao pároco as posições e sugestões acerca como pensar os próximos anos e, por isso, elaborar um projeto pastoral que possibilite uma caminhada em conjunto.

3 PERSPECTIVAS FUTURAS

Eis que estou convosco até o fim dos tempos (Mt 28,20)

Como foi apresentado no texto base, o ponto de chegada de todo o planejamento é o ano de 2025. Isso porque entendemos que seja um ano chave do ponto de vista celebrativo, e que nos dá esperança para prepararmos bem o que nos espera. Os motivos que este ano é considerado importante do ponto de vista pastoral, espiritual e comunitário, são os seguintes:

a) Ano Santo à a cada 25 anos, a Igreja Universal celebra um ano santo, ou seja, um ano especial para se encontrar com Cristo. É tradicional, por exemplo, que em algumas Igreja específicas, especialmente a Catedral, haver uma porta santa, por onde entramos enquanto sinal de Cristo (a porta das ovelhas).

b) Jubileu de Prata da Paróquia Santa Hedviges à criada em 16 de outubro de 2000 por decreto do Arcebispo Metropolitano da época, Dom Altamiro Rossato, e instalada no dia 19 de novembro do mesmo ano pelo arcebispo coadjutor, Dom Dadeus Grings, nossa paróquia fará 25 anos em 2025. Este ano jubilar recebe importância dupla, pensando não somente o caráter de um ‘aniversário’, mas também renovação dos compromissos assumidos pelos nossos antepassados, perdão pelos erros cometidos, reencontrar os que estão afastados, confraternizar com os presentes, olhar com esperança para o futuro.

Neste sentido, queremos pensar este plano de pastoral paroquial numa perspectiva que marque estes dois grandes eventos, levando em consideração, igualmente, os projetos da Igreja no Brasil e da nossa Arquidiocese, fazendo com que isto seja implantado localmente em nossos bairros.

4 PROJETO DE PASTORAL. O QUE É?

A multidão dos fiéis era um só coração e uma só alma (At 4,32)

A Igreja de Cristo é formada por muitas pessoas. Cada uma é chamada a fazer com que seus dons se manifeste na vida comunitária, afim de enriquecer a comunidade com os diferentes carismas. Ao mesmo tempo, a Igreja é uma comunhão de irmãos, que caminham para o mesmo fim. Porém somos pecadores e, por vezes, queremos que nossas características e pensamentos sejam os colocados em prática de forma impositiva, contrária a um espirito de fraternidade. É verdade que a graça do Espirito Santo já nos seria suficiente para vencermos as divergências, mas para que não nos deixemos vencer por nossas vaidades é melhor que definamos estratégias, em forma de plano, para que possamos caminhar juntos, planejar nossos passos, tornar mais eficazes nossas ações.

No texto base que foi apresentado no período anterior à Assembleia, foi-nos colocado alguns elementos importantes para a reflexão, tendo como eixo condutor a pastoral, a missa e a evangelização, e a questão econômica. Nos grupos que foram formados, estes pontos receberam enriquecimento da parte dos membros da assembleia, e que nos ajudam a pensar o planejamento paroquial até 2025. Além disso, dentro do ponto de vista pastoral, se fez escolhas, ou seja, se votou em prioridades para que nossos grupos e pastorais pudessem colocar como elementos urgentes, fazendo com que nossa comunidade cresça ainda mais na fé e na vivência comunitária.

Por isso, o planejamento que por ora queremos explanar, será colocado em ordem de prioridades, mas três para cada ano, ou seja, 2022, 2023, 2024 e finalmente, no ano celebrativo de 2025.

Se considera que tudo seja prioridades, ou seja, precisam ser colocados em prática independente do ano. Porém, reconhecendo a necessidade de se escolher prioridades, estes pontos serão colocados como urgência.

5 PRIORIDADES PASTORAIS PARA O TRIÊNIO 2022-2024

Jesus percorria as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, proclamando o Evangelho do Reino (Mt 9,35)

A) 2022

Para este primeiro ano, apesar de ser mais curto, porque estamos iniciando a por em prática estes elementos somente a partir de maio, não menos será preciso colocar intensamente em prática estes elementos. Na assembleia, nas prioridades pastorais, foram colocadas como prioridade:
· Evangelização da juventude;
· Promoção e formação de novos líderes;
· Liturgia e missa dominical

a) PASTORAL

1 Evangelização da juventude

Fica conosco Senhor, pois o dia declina... (Lc 24,29)

Se afirmou no texto base que temos um bom número de jovens que participam da comunidade, no entanto, ainda são poucos os que se engajam na caminhada paroquial. Também se reconheceu que a faixa dos 18 aos 30 anos é a faixa mais deficiente, sendo que poucos participam dos grupos juvenis ou outras pastorais. Na assembleia se viu a necessidade de fortalecer os grupos que por ora temos, ou seja, o EJC e o ONDA. Mas para isto, se pediu que houvesse um maior engajamento na vida comunitária, isto é, uma formação em vista a Igreja, e não ao grupo. Outro aspecto, foi a busca para que os jovens pudessem ser incluídos e trabalhos e serviços que lhes dê esta visão além do grupo, reconhecendo a comunidade como local de encontro com Cristo e com os irmãos, vencendo a visão exclusivista. Uma ideia está no engajamento em atividades com o catequistas e ministérios. Também foi sugerida a formação de grupos e jovens que abarquem os jovens entre os 18 e 30 anos. Também foi recordado da necessidade de que houvesse maior participação nas missas e demais atividades, e que os tios se sentissem mais responsáveis em dar o exemplo neste sentido.

Neste sentido, alguns pontos seriam importantes a serem colocados em prática:

1.1) Formação baseada na doutrina da Igreja e na vivência comunitária: seria importante que nos encontros, houvesse espaço para o ensino do catecismo, da liturgia, da Sagrada Escritura, dos métodos de pastoral paroquial, dos serviços de caridade da paróquia ou de outras entidades católicas, pastoral vocacional.

1.2) Deixar com que os próprios jovens determinem a caminhada do grupo. Em espírito sinodal, não lhes tirar a sua livre iniciativa. Os tios e o pároco precisam ajudar e orientar para os objetivos específicos do movimento e da paróquia, mas não lhes tirar o protagonismo.

1.3) Conscientizar sobre a importância da missa dominical, vencendo a tentação de que se participa da missa somente quando se tem compromissos nela.

1.4) Buscar maior equilíbrio entre a ideia de movimento supra paroquial e paroquial;

1.5) Avaliação sobre a formação de grupos de jovens universitários, em via da definição da própria vocação, ou que se identifiquem com esta fase da vida entre 18 e 30 anos.

1.6) Formação de tios, e que estes tomem consciência de sua vocação no movimento, de acordo com a Exortação Apostólica Christus Vivit, do Papa Francisco.

1.7) Colaborar para a leitura e prática deste documento.

1.8) Maior participação integração com a Pastoral Vocacional, Pastoral Familiar e catequese.

1.9) Criar um setor juventude, com os jovens dos movimentos presentes em nossa paróquia, de modo que possamos pensar o trabalho de forma mais sinodal.

2 Promoção e Formação de novos líderes

A quem iremos Senhor, só tu tens palavra de vida eterna... (Jo 6,68)

Dois pontos foram lembrados e refletidos na assembleia, e que já haviam sido citados no texto base: a dificuldade de novas lideranças e a pouca preparação destes. Dentre os motivos para isto, se verificou dois motivos também: a falta de formação e a falta de compromisso. No entanto, é preciso ter presente que estes dois pontos caminham juntos. Somente quem sabe o valor da missão que se tem pela frente, entrega sua vida a esta mesma missão. Tomar consciência da própria missão enquanto batizado e assumir esta mesma missão, é preciso, pois ninguém fará por nós. A pandemia exaltou igualmente uma questão que até então era presente mas não dava-se nome: o medo. É preciso criar um espírito de coragem, mostrando que não se faz a missão sozinho, mas o fazemos com a graça de Deus e o apoio dos irmãos. Outro aspecto é o fato de que muitas vezes convidamos sempre os mesmos para fazer as tarefas. Se pediu na assembleia que tivéssemos um olhar em primeiro lugar de confiança aos que normalmente não são convidados para as tarefas ocasionadas pela missão da Igreja. Em segundo lugar, não abandonar aqueles que porventura são receosos no aceitar algumas tarefas. Ainda, que soubéssemos respeitar igualmente os carismas de cada um, pois cada um recebe um dom especial, e este deve ser respeitado.

Neste sentido, alguns pontos seriam importantes a serem colocados em prática:

2.1) Que os coordenadores de cada grupo ou movimento, no desenvolver do seu trabalho de liderança, identificasse aqueles que mostrassem algum tipo de aptidão para algum serviço na Igreja.

Desde serviços de caráter pastoral (catequese, pastoral do batismo, pastoral familiar, diretoria, etc) a serviços mais pontuais (como cozinha na festa, competência para ornamentação, limpeza, etc.)

2.2) Algum tipo de formação dirigida aos coordenadores de grupos e pastorais, para que tenham condições de despertar outras lideranças.

2.3) Cursos on-line de ‘reciclagem’ acerca a doutrina, Sagrada Escritura, vida comunitária, espiritualidade, etc. Desenvolvendo um maior conhecimento acerca a doutrina e a verdade sobre a Igreja, possibilitando com que conheçamos nossa fé.

3 Liturgia – Missa dominical

Reconheceram-n’O ao partir do pão (Lc 24,30)

A liturgia é o centro da vida comunitária. Não pertence a nenhum grupo ou pastoral, mas é da Igreja inteira. Por isso, é o momento mais importante, onde os diferentes se encontram para partilhar do mesmo pão da Palavra e do mesmo pão da Eucaristia. Boa parte da maturidade de um cristão ocorre quando ele é fiel na missa dominical, quando se encontra com o Senhor presente na eucaristia e como a
comunidade da qual é membro. Por isso, precisamos de um modo de despertar em nosso povo o fascínio e a alegria de participar da missa aos domingos. No texto base dois aspectos foram incluídos para a reflexão na assembleia e neste se mostrou presente: a questão da importância da missa dominical e da formação litúrgica. Por isso, dois serão os objetivos para este ponto. Obviamente que quando se fala em
liturgia não se fala somente em celebração eucarística, mas em outros atos litúrgico de caráter sacramental (batismo, unção dos enfermos, crisma, etc) ou não sacramental (orações comunitárias, terço, exéquias, distribuição da eucaristia fora da missa).

3.1) Celebração dominical da missa

3.1.1) Trabalhar em cada grupo, pastoral e movimento, a realidade de que a missa é o ato mais importante que a comunidade possui. Especialmente a missa dominical

3.1.2) Desenvolver o amor pela missa aos domingos, fazendo com que os grupos participem de forma assídua, e não somente nas celebrações em que eles são responsáveis

3.1.3) Tratar acerca a doutrina da Igreja sobre a santa missa, especialmente relativo ao terceiro mandamento da lei de Deus e o primeiro mandamento da lei da Igreja.

3.2) Liturgia

3.2.1) Promover no grupos periódicos encontros de preparação litúrgica.

3.2.2) Fortalecer a equipe de liturgia, buscando estabilidade com o fim de pensar e desenvolver a liturgia paroquial (não somente da missa, mas em outros serviços litúrgicos ou ‘para-litúrgicos’).

3.2.3) Buscar fazer com as equipes pela liturgia semanal encontros para prepararem a liturgia, não somente distribuindo as tarefas.

3.2.4) Promover melhor a consciência acerca a espiritualidade do ano litúrgico.

B) 2023
Pelo fato de termos um pouco mais de tempo, poderemos prever serviços e trabalhos com mais calma, colocando em prática desde o início. Seria importante que as pastorais, já no mês de fevereiro, antes de começar as atividades propriamente ditas, façam um planejamento de como colocar em prática o que foi previsto. Na Assembleia, foi aprovado para prioridades neste ano de 2023 os seguintes pontos:
· A pastoral da manutenção das atividades que hoje existem (grupos e movimentos)
· Acolhida (atendimento da secretaria, do padre, recepção nas celebrações e encontros)
· Itinerário catecumenal para os paroquianos – Discipulado

1 A pastoral da manutenção das atividades que hoje existem (grupos e movimentos)

Vinde a lugar a parte e descansai um pouco (Mc 6,30)

Se reconhece que o trabalho realizado pelos nossos grupos e movimentos, especialmente aqueles que tenham cunho de desenvolvimento da fé e da vivência cristã nos fiéis foi de vital importância na história de nossa paróquia. Isto ficou muito claro no texto base e na assembleia realizada. Um dos elementos importantes é a questão da criação de vínculos, de proximidade, de partilha da fé e da vida, do encontro com aqueles que estavam afastados. Entre os jovens isto é ainda mais forte. É preciso reconhecer, no entanto, e isto esteve presente na assembleia, que muitas vezes estas atividades visam o ingresso no grupo e não levam as pessoas a terem um encontro com Cristo e sua Igreja. Sabemos que o grupo é importante, mas quando alguém acredita que não se identifica mais com ele, é preciso saber que a Igreja não é deixada de lado, e muito menos a pessoa de Cristo. Por isso, nossos grupos precisam desenvolver o amor a Cristo e sua Igreja.

Para isto, se propõe que no período de 2023:

1.1) As lideranças escolhidas precisam ser o elo de ligação entre os fiéis do grupo a qual pertence e os que têm responsabilidade na condução da comunidade paroquial (o pároco, o CPP, o CAE, etc.).

1.2) Estimular a participação e envolvimento com as atividades comunitárias, e não somente com as atividades do próprio grupo.

1.3) Estimular um espirito de serviço entre aqueles que exercem a função de liderança. É preciso reconhecer que ninguém é dono do grupo e é preciso permitir que outros também se envolvam nas funções de liderança.
1.4) Evitar as atividades exageradamente festivas, ou seja, os encontros não devem se transformar em festas e banquetes, mas sim, momentos de vivência e convivência fraterna, reconhecendo a realidade pessoal e social de cada um, evitando o constrangimento por não ter os recursos necessários para oferecer aos demais (óbvio que não significa que em datas especiais, tais como final de ano, aniverário do grupo, ou outras datas significativas, não se deva fazer nada)

1.5) Criar um verdadeiro espirito missionário, buscando os afastados e convidando os que não conhecem a Igreja e Cristo.

1.6) Que os momentos de formação dos encontros tenham o Plano de Pastoral como caminho e objetivo principal para o grupo.

2 Acolhida (atendimento da secretaria, do padre, recepção nas celebrações e encontros)

Deixai vir a mim os pequeninos (Mt 19,14)

No texto base, foi expresso que a acolhida na comunidade é sinal da acolhida que Deus nos faz cada dia. Quando uma pessoa chega em nossa comunidade, ela precisa sentir a acolhida do próprio Cristo. Mas é preciso que esta acolhida seja natural, a partir de nossas raízes humanas e cristãs, para que as pessoas se sintam valorizadas e filhas do mesmo pai. Além disso, a acolhida não ocorre somente na Igreja, mas também fora dela, quando somos capazes de ouvir sem julgar, falar a verdade sem ofender.

Por isso, qualquer pessoa que se aproxime de nós e da comunidade precisa sentir-se bem, mesmo que o que busca não seja possível naquele momento. Outro aspecto que foi apresentado em outros momentos e também no texto base, e que ainda foi discutido na assembleia foi a questão da acolhida na missa. Isto porque preparar o coração para a missa antes da celebração acarreta a necessidade de que todos nós nos empenhemos. A Igreja precisa ser o espaço do encontro das pessoas com Deus e o silêncio é parte integrante disto. Por isso, algumas propostas foram feitas e seriam importantes para que pudéssemos colocar em prática.

2.1) Criar ou uma camiseta, ou um colete para aqueles que fizerem a acolhida na missa sejam identificados.

2.2) Uma preparação para que nossas pastorais tenham uma melhor capacidade para a acolhida, não somente na missa, mas em outros momentos da comunidade.

2.3) Reservar alguns momentos antes das celebrações para, ou uma oração ou uma música de fundo.

2.4) construção de uma porta de vidro entre a entrada da Igreja e a nave central.

3 Itinerário catecumenal para os paroquianos – Discipulado

Chamou os que ele mesmo quis para estarem com ele e para enviá-los a anunciar (Mc 3,13-15)

O texto base trouxe presente que, apesar de muitos de nossos paroquianos já terem recebido os sacramentos pela primeira vez, nem sempre estão verdadeiramente inseridos na caminhada de fé. 

Arquidiocese de Porto Alegre já iniciou a alguns anos o itinerário para os paroquianos, chamado discipulado, que visa a caminhada de crescimento da fé, a partir de uma pós-catequese para adultos. A base já temos especialmente olhando de como fazemos para a catequese de primeira eucaristia e crisma.

Se dirigia para fiéis que já têm os sacramentos, mas que precisam aprofundar-se mais na fé. Criar-se-ia um itinerário de encontros e celebrações de ritos. Além disto, haveria a necessidade de pessoas que acompanhariam, que não teria a necessidade de ser outras pessoas, que não os próprios membros da nossa comunidade. O desafio seria, além disso, de como integrar as formações e encontros que os grupos já realizam, e este itinerário.

3.1) Integrar este itinerário com atividades que os grupos já realizam, organizando a partir dos coordenadores o modo como isto pode acontecer.

3.2) Formar alguns paroquianos para que possam acompanhar o itinerário.

3.3) Criar grupos a partir dos pais dos catequizados.

C) 2024

É o ano anterior ao Ano Santo e jubilar. Depois da vivência de dois anos da caminhada pastoral, a partir das prioridades, podemos tentar perceber se estamos colocando em pratica o que foi colocado como prioridade nos anos anteriores. Em todo caso, vale colocarmos em prática o que está previsto para este ano, de forma a encerrarmos bem o triênio de preparação. As prioridades votadas e aprovadas na Assembleia foi:
· Novenas e tríduos das padroeiras
· Visitas e benção das coisas e das pessoas
· Pastoral familiar e vocacional

1 Novenas e tríduos das padroeiras

Sede santos, como vosso Pai do céu é santo (Mt 5, 48)

É um momento forte para nossas comunidades. Não somente do ponto de vista promocional, para arrecadar recursos, mas sobre a vivência da fé. Na Matriz, o dia da padroeira já é um dia de oração e devoção, que nos ajudam a ver a padroeira como modelo e meta para todos nós. Se poderia pensar a mesma coisa para as capelas. Outro aspecto, seria a questão da promoção de atividades que envolvam mais os grupos e pastorais. Não somente no que diz respeito à festa social em si, mas a outras atividades que acabam por ajudar a todos a conhecer nossas padroeiras. Foram dadas muitas ideias na Assembleia: gincana, convite a autoridades e agentes da sociedade civil, pregação sobre a vida das padroeiras, etc. Outra coisa foi a escolha dos temas que nos ajudam a caminhar e acabam por tendo um caráter catequético. Uma sugestão, é utilizar este mesmo plano como maneira de escolher e definir os temas dos tríduos e novena das padroeiras.

1.1) Fazer uma gincana da padroeira, envolvendo sobretudo a catequese e os jovens.

1.2) Convidar, especialmente na novena de Santa Hedviges, autoridades civis, membros da sociedade (escolas, associações, empresários, etc)

1.3) Promover, em período anterior aos tríduos e novena, alguma pregação sobre a vida e a devoção das padroeiras.
1.4) Escolher os temas a partir do que foi definido como prioridade neste plano de pastoral.

1.5) Fortalecer a divulgação dos atos de oração e devoção, especialmente em devotos de outras comunidades paroquiais.

2 Visitas e bênção das coisas e das pessoas

Ali ergueu as mãos e abençoou-os (At 24,50)

No texto base foi comentado que a bênção de Deus, especialmente no antigo testamento, era de extrema importância para o povo de Israel. Nosso povo ainda preza por estes gestos, como se pode notar nas missas de quarta-feira e nos pedidos feitos ao sacerdote para bênção das casas. Foi dado a ideia de que outras pessoas, além do padre e do seminarista, recebessem a faculdade de abençoar as casas. Foi
colocado a possibilidade dos ministros da eucaristia receber esta incumbência. Também se poderia formar ‘ministros da bênção’, que sejam formados e identificados como tais para poderes visitar as famílias, especialmente aquelas que sofrem o luto ou a doença. Uma ideia também possível, seria dar às missionárias de capelinha esta possibilidade, pois elas conhecem as famílias de sua rua, e por isso, podem surgir outras que ainda não recebem a capelinha. Também se deu a ideia de que os nossos dizimistas pudessem receber, anualmente a visita para a bênção.

2.1) divulgar as bênçãos às famílias, divulgando a preparação para o Ano Santo e Jubileu da Paróquia

2.2) fazer um folheto com orações e atos de piedade a ser entregue às famílias que terão suas casas abençoadas

2.3) pedir à autoridade da Igreja a criação do ‘ministério da bênção’, com o intuído de visitar as famílias durante o ano de preparação para 2025.

2.4) Ver sobre a possibilidade de que os agentes da Pastoral do Dízimo façam as visitas às famílias, levando a bênção às casas de nossos dizimistas.

3 Pastoral familiar e vocacional

Eu farei de vós pescadores de homens (Mc 1,17)

Assim o texto base se expressou para manifestar a importância da Pastoral familiar e vocacional: “São as decisões permanentes aquelas que mais assustam a cada um de nós. Reconhecendo que somos instáveis e pecadores, temos receio, ou até medo, de tomar decisões que envolvam a vida toda. Por isso, é compromisso da Igreja colaborar especialmente com os mais jovens, ajudando-os a compreender que o ser humano pode tomar decisões permanentes e que, mesmo diante das dúvidas, podemos contar com a graça de Deus e o apoio dos irmãos. Também somos chamados a ajudar as famílias já formadas e que precisam do apoio e ajuda da Igreja.” Já foi criado um primeiro e ainda pequeno grupo de irmãos que trabalharão na formação dos casais em vista a vida matrimonial. Mas bem sabemos que a questão vocacional e familiar, não deve ser proposto somente vias finais de decisão. É preciso que esteja presente desde o inicio, ou seja, da catequese é o momento para isto. E mostrar às famílias que precisam ser as primeiras a revelar isto aos filhos.

3.1) Comprometimento a ter todos os anos uma visita às escolas para divulgar a promoção vocacional

3.2) formação de uma Pastoral Familiar que trabalhe no serviço à preparação familiar, desde a catequese, mas trabalhar especialmente com os jovens em idade de namoro.

3.3) Visitas periódicas à catequese para a divulgação sobre a questão vocacional-familiar

3.4) promover visitas a instituições de caráter vocacional, como o seminário, as casas de formação para a vida consagrada, mosteiros e conventos, etc.

b) MISSÃO E EVANGELIZAÇÃO – PROJETO PERMANENTE

Este ponto proposto no texto base e refletido na assembleia se trata de prioridades permanentes. Isto porque estão na base ou das propostas para a Igreja no Brasil (conforme as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, doc. 109 da CNBB) ou porque é o básico da caminhada comunitária paroquial e também uma proposta da Igreja da Arquidiocese de Porto Alegre. Por isso, são prioridades que serão colocadas em prática nos três anos de preparação para o Ano Santo e Jubileu da paróquia.

1 Comunidades Eclesiais Missionárias (CEM)

Eram perseverantes no ensinamento dos apóstolos, na comunhão fraterna, na fração do pão e nas orações (At 2,42)

Na reflexão trazida pela CNBB, as Comunidades Eclesiais Missionárias são constituídas por um número pequeno de membros, alimentadas pela Palavra de Deus, a liturgia, a caridade e a missão, pois assim deve ser a vida de qualquer comunidade que deseje realmente viver o cristianismo. É preciso ter presente que nossas comunidades já formadas, vivem estes pilares de forma bastante intensa, mas ainda
são poucos os que se comprometem. Neste sentido, é preciso alargar, não se fixando nas paredes do prédio onde normalmente nos encontramos. O que é mais importante, é o vínculo que são criados, o que somente é possível por meio de uma aproximação maior entre as pessoas. Em termos simples, as CEM tem como objetivo aproximar mais as pessoas. Podem ser territoriais ou não, isto é, podem se formar por gente que reside próxima, mas podem também dispensar a proximidade física, pois o que interessa são os vínculos existenciais e esses não exigem residir perto. Devem, em segundo lugar, se reunir
regularmente, se possível, uma vez por semana. Esta reunião deve ser alimentada pela Palavra de Deus, a oração em comum, a partilha da vida e a revisão dos compromissos missionários. Nessas pequenas comunidades, celebram-se as alegrias e compartilham-se as dores. Nelas devem se dar os primeiros passos para a iniciação à vida cristã de crianças, jovens e até mesmo adultos. Afinal, quem não conhece um salão, uma garagem ou outro espaço onde se reza o terço, onde se acolhe a Palavra de Deus e onde a criançada se reúne para o catecismo. Em tudo isso, estimula-se o surgimento de inúmeros serviços e ministérios. Como são construídas em rede, essas comunidades não podem ficar isoladas. Precisam estar organizadas paroquialmente em conselhos, assembleias e outros modos de compartilhar a vida e trocar experiências. De vez em quando, devem celebrar a eucaristia, em geral durante a semana, algumas vezes numa única comunidade e outras, conforme a realidade permitir, num conjunto de comunidades. 
No domingo, porém, devem se reunir na missa com os demais irmãos e irmãs de outras CEM. 

Para iniciar este trabalho, é preciso vencer a maneira tradicional de se fazer pastoral, que se baseava na ‘Igreja-do-vir’, para a ‘Igreja-do-sair’. Isto significa mapear o território paroquial e descobrir onde não existe presença de Igreja, não apenas como capela, mas como pequena comunidade, e iniciar a visitação, mas não para chamar à matriz. Trata-se de visitar para permanecer, conhecer os vínculos já existentes e, ali, onde as pessoas já possuem vínculos, iluminá-los com o Evangelho e formar comunidade, sempre, é claro, integrada às demais pequenas comunidades. Esse foi o caminho evangelizador de S. Paulo. Passando de localidade em localidade, ele via onde era possível fundar uma comunidade, ficava um tempo até que a comunidade se tornasse madura e, depois de partir, alimentava a comunidade com suas cartas.

No início do ano de 2022, dois pequenos grupos foram formados a partir das missionárias de capelinhas. Algumas destas missionárias convidaram pessoas que já recebiam a capelinha e começaram a se reunir. Neste primeiro momento, o padre se faz presente para a celebração da missa, mas não necessariamente será sempre assim. Com o tempo, isto ocorrerá com ou sem a eucaristia, porém, tendo sempre a Palavra de Deus como base da espiritualidade e da missão.

Tocaria, portanto, especialmente com as missionárias de capelinhas, mas também com outros grupos e pastorais, ou mesmo por meio de iniciativas particulares dos fiéis, fazer este trabalho de visitação e consequente formação destas comunidades. 

2 Catequese – Iniciação à Vida Cristã

Vendo ele as multidões, subiu a montanha... E pôs-se a falar e ensinava-as (Mt 5, 1-2)

Uma prioridade permanente é a catequese. Como afirmado no texto base, é um compromisso de toda a comunidade, mas que encontra nos catequistas a sua realização mais perfeita. Mas além das crianças e adolescentes, as famílias têm um papel importante. Foi feita a proposta para que a catequese seja familiar. Como foi proposto na questão do itinerário catecumenal, poder-se-ia integrar estes dois aspectos. Além disso, continuar a dar ênfase à importância da catequese em nossos grupos e pastorais. Recordar a cada paroquiano que esta é uma prioridade irrenunciável.

2.1) propor uma catequese familiar, a partir do itinerário catecumenal.

2.2) despertar o chamado a mais catequistas.

2.3) ter contato mais próximo com os pais, convidando-os a participar dos movimentos de nossa comunidade (como o ECC)

c) QUESTÃO ECONÔMICA

Trata-se de uma prioridade permanente, porque a missão precisa dos recursos para que não pare. Se de um lado vivemos da generosidade de tantos que se colocam a disposição para o voluntariado no trabalho pastoral, de outro, precisamos dos recursos financeiros para que possamos manter os trabalhos. Por isso, temos que pensar como adquirir os recursos para a manutenção da vida paroquial precisa ser uma prioridade para todos nós. Além disso, precisamos ter discernimento onde se deve investir o dinheiro, fruto da contribuição de tantos irmãos.

1 Dízimo

Deus é Senhor de tudo o que existe, o proprietário da terra de
onde provém o alimento e a fonte de toda benção (Lv 25,23)

A contribuição com o dízimo permite aos dizimistas vivenciar a comunhão de bens, característica da comunidade que surgiu da Páscoa de Cristo. Nas primeiras comunidades, o que cada um possuía era posto a serviço dos outros; desse modo, os bens pessoais se tornavam comunitários por livre decisão. Havia o compromisso de colaborar com as comunidades mais necessitadas, como também com os que dispunham a colaborar na obra da evangelização. A contribuição com o dízimo é um modo de reconhecer que Deus é o Senhor de todos os bens (dimensão religiosa), de manter as estruturas eclesiais no âmbito paroquial e diocesano (dimensão eclesial) e de partilhar os recursos, em vista do crescimento do Reino de Deus (dimensão missionária) e do serviço da caridade (dimensão caritativa).

É, portanto, o modo mais ordinário para a manutenção da missão da Igreja. O dízimo nos ajuda a compreender que cada fiel é responsável pela Igreja, que não se terceiriza este compromisso, bem como ajuda a comprometer com a comunidade, mostrando a cada um a sua corresponsabilidade pela missão.

Para isto, é preciso vencer a ideia de que a Igreja não precisa de recursos, que ela pode viver apenas do voluntariado e que não precisa de dinheiro. Se é verdade que o dinheiro em si não faz nada, a verdade é que sem os recursos financeiros, as pessoas também farão nada. Todo fiel deve ser um dizimista. E fazê-lo compreender que este dízimo não é uma mera colaboração, oferta ou ajuda, mas uma participação. Vemos, no entanto, que existem muitos fiéis de nossa comunidade que ainda não entenderam o dízimo, ou mesmo não o consideram necessário.

1.1) Continuar em espírito de conscientização sobre a importância do dízimo. Aproveitar os encontros de pastorais e missas especiais para isto.

1.2) Os coordenadores de grupos, além de serem os primeiros a serem dizimistas, sejam também os promotores de uma consciência do mesmo, mesmo entre os jovens e adolescentes, com a ajuda e colaboração dos pais.

1.3) Despertar nas famílias a consciência sobre a manutenção da Igreja.
1.4) Retomar o almoço dos dizimistas como momento de confraternização.

2 Festas e promoções

Já no texto base se refletiu: sendo o dízimo a forma mais ordinária de manutenção da comunidade, devemos nos perguntar: ‘para que serviriam as festas e promoções?’ Nestas, a comunidade se encontra, partilha, confraterniza. Acabar com elas se perderia a oportunidade de alegria comunitária, confraternização, encontro, integração. Mas ao mesmo tempo, temos que entender que estas promoções precisam ter uma modalidade diferente, não meramente arrecadatória. Os recursos que advém delas, obviamente, ajudam e colaboram para a caminhada comunitária. Mesmo que a comunidade precise ainda, podemos dar um outro sentido.

Um destes elementos, é permitir um maior acesso, tendo valores que, ao mesmo tempo que não nos traga prejuízos, dê a possibilidade das pessoas mais necessitadas participarem. De um lado, se perderia alguns recursos, mas de outro possibilitaria uma participação mais democrática destes momentos. Isto se pensa especialmente aqueles que são dizimistas, que colaboram o ano inteiro com nossa comunidade, e que nesta hora poderiam não participar por falta de recursos.

Na assembleia se propôs também fazer festas destinadas às famílias e aos jovens sem bebidas alcoólicas, mas que possibilitasse uma maior integração; isto poderia ser iniciativas dos grupos e pastorais que convenham a este ‘público’, a fim de arrecadarem os fundos necessários para seus encontros e retiros. Outra coisa foi festas juninas que dessem ênfase à vida dos santos juninos, possibilitando conviver e evangelizar ao mesmo tempo.

A diretoria da comunidade poderia propor outras formas para que estes momentos sejam evangelizadores, mas que continuem a colaborar para a manutenção da comunidade.

3 Investimentos e prioridades 

Na Assembleia foram dadas sugestões para o melhoramento de nosso espaço físico. Algumas destas ideias poderão ser apresentadas à diretoria da comunidade de forma que se possa prever a execução.

Alguns pontos foram colocados conforme a realidade das comunidades. Por exemplo, na comunidade matriz uma prioridade que se colocou a se realizar foi a Casa Paroquial, tendo em vista que a atual, onde o pároco vive é um local provisório. Também foi colocado como uma outra prioridade o forro da Igreja Matriz e a construção da nova comunidade, prevista para ser formada no Porto Verde. Muitas outras ideias foram dadas, que ficarão no arquivo da paróquia, para futuras previsões da diretoria ou CPP.

No que se refere à Comunidade Nossa Senhora das Graças, foi dada a ideia de se executar a reforma e melhoramento do espaço físico do templo, como já previsto em outros momentos, mas que foi aprovada no ano de 2021 em assembleia comunitária.

Mas é preciso ter consciência que alguns pontos não têm escolha para o investimento, como a manutenção dos funcionários, as contas de água, luz e comunicações, a caridade, o pároco e o seminarista, as reformas urgentes e necessárias, etc.

d) CELEBRAÇÕES CONCRETAS DO ANO SANTO E ANO JUBILAR DA PARÓQUIA SANTA HEDVIGES – 2025

Se reconhece que este plano de pastoral tem como objetivo a preparação para o Ano Santo e o Jubileu de Prata da Paróquia no ano de 2025. Se tratam de momentos importantes que não podem passar em branco e na assembleia foram propostas algumas ideias que possibilitassem uma celebração que pudesse envolver a todos.

1 Novena e festa dos padroeiros

Transformaste o meu pranto em uma festa (Salmo 30, 11)

A Novena e festa da padroeira Santa Hedviges deverá ser vivenciada de forma bastante intensa. Deveria ser um momento em que a comunidade encerra o ano jubilar, celebrando de forma festiva, louvando a Deus pelo bem que a paróquia fez na vida de todos nós. Algumas sugestões surgiram na assembleia.

1.1) Realizar a cada mês, no dia 16, uma celebração especial.

1.2) Os tríduos e festas das comunidades seguirem um esquema parecido, ou seja, seja oportunidade de vivenciar o ano jubilar da paróquia.

1.3) Dar ênfase à Paróquia Sagrado Coração de Jesus, enquanto origem de nossa comunidade.

1.4) Recordar a Casa Vida São José, como integrante da família paroquial

2 Celebração na catedral e visita ao túmulo de Dom Altamiro Rossato

Que eles sejam um (Jo 17, 21)

As catedrais são assim chamadas por ser o local onde se encontra a ‘catedra’ (cadeira) do bispo. Bem sabemos que o bispo é o sinal da unidade da Igreja Local, ou seja, o bispo é a certeza de que nossa Arquidiocese traz a nota apostólica, pois o bispo é o sucessor dos apóstolos. Por isso, celebrar o jubileu na Catedral significa renovar nossa fé na unidade da Igreja. Além disso, nossa paróquia foi a última instituída pelo Arcebispo Dom Altamiro Rossato. Além da missa, podemos fazer um momento de homenagem a ele, uma vez que é na catedral metropolitana que está sepultado.

3 Peregrinação à Terra Santa.

Mas tu, Belém, da terra de Judá, de modo algum és a menor entre as principais cidades de Judá; pois de ti sairá o Guia,
que como pastor, conduzirá Israel, o meu povo (Mt 2,6)

Sempre nos Anos Santos, somos chamados a fazer peregrinações em locais que nos são importantes, de forma a podermos ter um encontro com o Senhor. Nossa paróquia tem um motivo a mais para peregrinar que é o ano jubilar. Como temos bastante tempo, é possível organizar pastoralmente e financeiramente com bastante antecedência, de maneira que seja viável a mais pessoas a possibilidade de participar. A Assembleia aprovou a possibilidade desta peregrinação. Assim, foi definido que será entre o final do mês de outubro e início do mês de novembro de 2025 à Terra Santa e Roma, totalizando 10 dias, havendo a possibilidade de incluir Fátima aos que desejarem. Ficou definido também que será preciso um grupo mínimo, no caso 20 pessoas da paróquia para que a peregrinação se realize, sendo que podemos, após este número, abrir para outras pessoas de outras paróquias participarem. 

A Agencia escolhida é a da Comunidade Obra de Maria. As inscrições começarão imediatamente.

4 Qual outra proposta a ser feita, para marcar a data?

Até 2025 podemos ainda ver outras sugestões. Na assembleia, no que foram dadas estas ideias:

4.1) Exposição com fotos e outros objetos e documentos para recordar o jubileu.

4.2) Lançar um livro que pudesse contar a história da paróquia e as atividades que são realizadas.

6 AVALIAÇÃO

Mas não basta colocar prioridades, se estas não são avaliadas. Por isso, a cada reunião do Conselho Pastoral Paroquial, será feita uma avaliação. Além disso, em março de 2023 faremos mais uma assembleia, como o intuito de avaliar toda a caminhada do ano que passou e encaminhar o ano que inicia.
Sendo que isto se repetirá em 2024 e 2025. Avaliar é parar para pensar a caminhada, e corrigir o rumo. 

Esta é uma publicação da PASCOM - Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Hedviges de Alvorada (RS).

domingo, 10 de julho de 2022

Vaticano concede título de Basílica Menor à Igreja Nossa Senhora das Dores

A paróquia Nossa Senhora das Dores, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, foi reconhecida pelo Vaticano como a terceira Basílica Menor do Estado do Rio Grande do Sul. O anúncio oficial foi feito durante a Missa da Solenidade de Corpus Christi, realizada na quinta-feira (16), na Catedral Metropolitana Mãe de Deus.  A solenidade de elevação da paróquia à Basílica Menor acontece no dia 15 de setembro – dia de Nossa Senhora das Dores.

De acordo com o documento  da Congregação para o Culto divino e a Disciplina dos Sacramentos, as basílicas são igrejas dotadas de especial importância para a vida litúrgica e pastoral de uma diocese e, por isso, possuem “um particular vínculo com a Igreja de Roma e com o Sumo Pontífice”. O título de Basílica é o mais alto que uma igreja fora de Roma pode receber e apenas o Papa o pode conceder.


No final do mês de janeiro de 2022, a paróquia liderada pelo pároco Lucas Matheus Mendes, concluiu o processo de entrega dos documentos ao Vaticano. O sacerdote abordou  os critérios que levam um templo a receber tal reconhecimento bem como suas obrigações a partir de então. A reportagem está no link abaixo.

https://www.arquipoa.com/noticias/paroquia-da-arquidiocese-finaliza-entrega-de-documentacao-para-receber-titulo-de-basilica-menor

O arcebispo metropolitano Dom Jaime Spengler destaca que a Igreja das Dores faz parte da história da cidade de Porto Alegre em seus 250 anos. “Trata-se de um patrimônio histórico, cultural e religioso. Adorada e conhecida por muitos que a procuravam e continuam procurando, seja para celebrações e festas populares, seja para visitas - devido a sua imponência arquitetônica e artística - a igreja está inteiramente ligada à história da cidade”, declarou.

A Igreja Nossa Senhora das Dores atualmente conta com vários movimentos eclesiais, grupos pastorais, seis missas nos finais de semana e celebrações diárias durante a semana. Para o ano de 2022 cerca de 160 jovens e adultos estão no processo de Iniciação à Vida Cristã para receber os sacramentos.

Fonte! Posto com as fotos foi publicado no sítio oficial da Arquidiocese de Porto Alegre, no dia 17 de julho de 2022: https://www.arquipoa.com/noticias/vaticano-concede-titulo-de-basilica-menor-a-igreja-nossa-senhora-das-dores

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Você sabe qual é a diferença entre basílica e catedral?

E será que uma igreja pode ser as duas coisas?

Antoine Mekary | ALETEIA

Vez ou outra, nós, católicos, nos deparamos com uma igreja diferente daquela da nossa paróquia. Geralmente, essas igrejas são majestosas e possuem uma rica história. Esses edifícios são chamados de “basílicas” ou “catedrais”. Mas qual é a diferença entre os dois termos?

Basílica

Historicamente, uma basílica era apenas uma grande construção retangular, bastante comum na Roma Antiga, com uma abóboda semicircular no topo. A abóboda era tradicionalmente o lugar onde um juiz ou imperador romano se sentaria. Na verdade, o termo “basílica” tem uma razão política: em grego, “basileos” significa rei. A basílica é, então, o lugar do soberano, onde o soberano se senta, fala e governa.

Os cristãos adaptaram esse estilo de construção pública para o lugar onde o sacrifício da Missa é celebrado, associando-o ao Reino de Jesus. Desta forma, Cristo foi visto como o verdadeiro juiz e governante, suplantando o papel dos líderes romanos.

À medida que os séculos passaram, este modelo arquitetônico foi copiado em todo o mundo por inúmeras igrejas católicas romanas. A maioria das igrejas mais antigas do foram desenhadas no estilo da basílica.

Ao longo do tempo, os Papas deram a certas igrejas o “título” canônico de basílica, concedendo a estes espaços certos privilégios e honras, como: ter um altar reservado ao Papa, ao cardeal ou ao patriarca, e não estar submetido à jurisdição eclesiástica local, o que lhe confere status internacional.

As basílicas são ainda classificadas em dois grupos: “basílicas maiores” (que inclui apenas as igrejas de Roma com grande significado histórico) e “basílicas menores”.

Para receber o título de “basílica”, os bispos locais fazem a solicitação a Roma. Entretanto, a igreja deve ter uma beleza extraordinária e uma rica história junto à comunidade.

Catedral

O título de “catedral” é dado às igrejas que são o “centro” de cada diocese, onde o bispo normalmente preside importantes liturgias. A catedral é caracterizada pela presença da cadeira do bispo, tradicionalmente chamada de cathedra (palavra em latim para “cadeira”). O bispo fica nesta cadeira ao celebrar a Missa ou outros eventos litúrgicos, assim como os basileos se sentariam na basílica.

Muitas vezes, a catedral local também é a igreja mais antiga da região e, em muitos casos, recebe o título adicional de “basílica”.

Em cada diocese, geralmente há apenas uma catedral. Mas é possível que existam muitas basílicas. Hoje, em dioceses com uma área geográfica muito grande, uma igreja adicional pode ser designada como co-catedral.

Agora, outra curiosidade: a catedral da diocese de Roma – a catedral do Papa como bispo de Roma – não é a Basílica de São Pedro, embora o Papa celebre muitas missas lá. São Pedro não pertence tecnicamente à Diocese de Roma, pois está localizada no estado independente, que é a Cidade do Vaticano. A catedral da diocese de Roma é São João de Latrão. Alguns Papas residiam no palácio de Latrão, ao lado da Basílica de São João de Latrão, antes da construção da residência papal do Vaticano.

Fonte! Buscamos este post no sítio oficial Alateia, onde foi publicado em 21 de abril de 2021, por Philip Kosloski: Você sabe qual é a diferença entre basílica e catedral? (aleteia.org)