sexta-feira, 30 de setembro de 2022

Setembro: mês da Biblia, mês da Palavra!

Créditos! https://globaltranslations.com.br/escrituras-sagradas-a-breve-historia-da-biblia-e-suas-traducoes/


No Brasil, celebramos há 50 anos, durante o mês de setembro, o mês da Bíblia, desde 1971. A celebração se iniciou na Arquidiocese de Belo Horizonte, e logo se tornou um compromisso nacional que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) assumiu para anunciar o Reino de Deus e, acima de tudo, a importância da leitura da Bíblia. O mês foi escolhido em razão da festa de São Jerônimo, tradutor da Bíblia, no dia 30 de setembro. 

No Brasil, celebramos há 50 anos, durante o mês de setembro, o mês da Bíblia, desde 1971. A celebração se iniciou na Arquidiocese de Belo Horizonte, e logo se tornou um compromisso nacional que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) assumiu para anunciar o Reino de Deus e, acima de tudo, a importância da leitura da Bíblia. O mês foi escolhido em razão da festa de São Jerônimo, tradutor da Bíblia, no dia 30 de setembro.         

Pilar da religião judaica e da fé cristã, a Bíblia possui diversos autores, os quais escreveram vários livros, ao longo de mais de dois mil anos, indo de Moisés até São Paulo e os apóstolos. Ela é dividida em duas partes, o Antigo e o Novo Testamento, respectivamente, e possui variações em seu cânone - isto é, na quantidade e na seleção dos livros que contém. A Bíblia católica contém, ao todo, 73 livros: o Antigo Testamento, composto por 46 livros, conta a história do começo da humanidade até Malaquias, um dos últimos profetas judaicos, e prevê a vinda do Messias, que seria Jesus; e o Novo Testamento, que revela a chegada de Jesus e o anúncio de uma boa notícia, inédita, registrada em 27 livros pelos apóstolos de Jesus.

O Antigo Testamento se divide em quatro partes, sendo elas o Pentateuco (os cinco primeiros livros da Bíblia), os livros Históricos, os livros Sapienciais e os livros Proféticos. Já o Novo Testamento é dividido em três partes: os livros Históricos (os 4 Evangelhos e os Atos dos Apóstolos), as Cartas, e um livro profético (o livro do Apocalipse). 

A palavra "Bíblia" tem origem grega, e significa "livros". O termo, porém, só se tornou singular a partir do latim, designando exclusivamente a coletânea dos textos bíblicos. Ela foi escrita em diferentes idiomas, dentre eles o hebraico (Antigo Testamento), o aramaico (Antigo Testamento e uma pequena parcela do Novo) e o grego (Novo Testamento) - línguas comuns da época, para o povo judeu e para os cristãos, respectivamente. Foi São Jerônimo, porém, entre o final do século IV e início do século V, quem traduziu a Bíblia para o latim, e, por esse motivo, é considerado o padroeiro dos estudiosos da Bíblia e dos tradutores. Sua tradução ficou conhecida como a Vulgata, em latim, para o público em geral, que falava o latim como língua materna. Essa acabou se tornando a tradução oficial da Bíblia para a Igreja, tendo passado por poucas alterações em sua escrita desde então.

É interessante notar, porém, que, até a Idade Média, existiam poucas "Bíblias" no mundo, pois elas eram escritas à mão: esse trabalho durava por vezes décadas, o trabalho de toda a vida de monges e mais monges, que guardavam as cópias dos livros sagrados nos mosteiros e nas igrejas, sem, porém, haver uma para cada um: como levava-se muito tempo para uma "Bíblia" ficar pronta, suas cópias eram únicas e, por isso mesmo, guardadas às sete chaves para uso e leitura coletiva.

Com o passar dos séculos, e a evolução das tecnologias, a Bíblia passou a ser escrita em outros idiomas, como o português, o inglês e o espanhol, e passou a ser acessível a um número maior de pessoas. Esse trabalho de escrita e reescrita da Bíblia, porém, não foi - e nem é - fruto apenas de mãos humanas: nós acreditamos e precisamos nos lembrar de que os autores humanos dos livros da Bíblia foram inspirados pelo Espírito Santo, ação de Deus, para registrarem a Palavra e a Vontade de Deus, e de seu amor incondicional pela humanidade, desde o início dos tempos.

Ela exerce(u) influência sobre toda a nossa civilização, desde as artes em geral (a literatura, a escultura, a pintura, a ópera, a música, a cinema, a arquitetura, a poesia, o teatro, dentre tantas outras) até diversas ciências e os campos da filosofia e da moral, assim como da política e do direito, isso sem falar de sua presença forte na sociedade: é comum qualquer casa ter ao menos uma Bíblia em sua biblioteca.

Visto que ela tem tanta importância, precisamos lê-la constantemente, pois, além de um livro, ela é, também, nossa relação com Deus. Hoje podemos acessar a Bíblia através dos mais diversos meios - físicos e digitais - adaptadas para diferentes públicos, desde as crianças até os idosos, com linguagens diferentes e acessíveis para cada faixa etária, à nossa disposição, quando quisermos.

Para que consigamos estabelecer o começo de uma relação com Deus, existe um método, que pode ser seguido por nós para obtermos maior intimidade com Ele. Esse método é conhecido como a Leitura Orante, e possui quatro passos, bastante simples: leitura, meditação, oração e contemplação. Ela pode ser feita diariamente, de modo que a Palavra de Deus toque nosso coração diretamente e nos leve para mais próximo dEle.

Para isso, podemos selecionar um trecho da Bíblia ou de algum livro sagrado da Igreja ou dos santos, como "A Imitação de Cristo" ou o Catecismo da Igreja Católica, separarmos um determinado tempo do nosso dia (de cinco a dez minutos) para a prática da Leitura Orante - de manhã ou à noite, quando estivermos mais relaxados, mais livres das preocupações do dia a dia - fechar a porta do nosso quarto, nos ajoelharmos, rezarmos uma oração para iniciarmos bem a Leitura e, em seguida, proceder com a leitura do texto. Pode ser um versículo só, uma frase ou, até mesmo, uma palavra, apenas.

Ao lermos o trecho, precisamos focar nos detalhes do texto: os personagens e o ambiente envolvido, a situação vivida, a reação e os atos dos personagens, o conteúdo expresso pelo texto. Nisso, estamos entrando em contato com a Verdade dita pelo texto. Logo depois, meditamos a respeito do trecho, podendo fazer uma série de perguntas que nos ajudam a nos aproximar de Deus: o que o texto diz? Como ele pode se aplicar à minha vida? O que eu posso mudar em mim a partir da leitura desse texto? O Espírito Santo irá guiar nossa reflexão, nos dirá o que Deus está nos dizendo, pessoalmente, intimamente.

A partir desse instante, imediatamente já nos poremos em oração, de forma natural e espontânea, suplicando a Deus pela ajuda dEle, por força, por conversão, por aquilo que Ele nos mostrou que necessitamos (alguma virtude, compreensão do nosso próximo, amor), por luzes que guiem nosso caminho rumo a Ele, pela Vontade dEle - que muitas vezes é difícil mesmo de descobrir -, pela saúde de um enfermo querido, pela proteção de nosso(s) filho(s) e familiar(es), pela paz no mundo, pelo que Ele tem para nos dizer.

Não é necessário buscar palavras bonitas. Não são necessárias fórmulas prontas. É um momento entre você e Deus. Fale o que você sente, o que angustia, o que frustra, o que alegra, o que você quer, o que não quer, do que você precisa. Deus vai te ouvir nesse instante, e já estará estabelecendo um diálogo com você nesse mesmo momento.

Depois de falar com Deus, Deus irá falar com você, e precisamos estar dispostos e atentos ao que Ele nos fala - muitas vezes, até nos mínimos detalhes. Sentiremos a presença de Deus e suas palavras, baseadas no que lemos, no que pedimos e no que Ele estará nos dizendo. Ao final, Deus mostrará algo, e é necessário estarmos dispostos a aplicar o que Deus disse à nossa vida, já que apreendemos um novo sentido da passagem que lemos. Rezamos, por fim, uma oração final, agradecendo pelo que Ele nos disse, e voltamos para nossa vida cotidiana.

Pode-se perceber, daí, que esse é o poder que a Bíblia tem de mudar nossa vida. Essa é uma prática que os monges e mosteiros da Igreja mantém desde os primórdios do cristianismo, e que formou muitos e muitas santos e santas ao longo dos séculos, e um hábito que podemos manter durante nossa vida sem o receio de que nos tome muito tempo ou energia. Mas é um hábito, também, com o qual precisamos nos comprometer e, quando não conseguirmos realizá-lo, voltar a pô-lo em prática no dia seguinte, sem medo de desanimar - ou, justamente, levando esse mesmo desânimo nosso para a oração.

Deus fala e quer falar conosco, e quer que nós o ouçamos. Reservar um tempo para conversarmos com Deus todos os dias deixa Ele muito feliz, e nos deixa muito felizes, também. Ele quer que falemos com Ele, e o instrumento principal para o começo desse diálogo é a Bíblia, Palavra de Deus, testemunha e registro da presença dEle e da vida de Cristo, Exemplo para nós.

Jesus é nosso Senhor e Salvador, e, como diria São Jerônimo, precisamos ler as Escrituras para conhecê-Lo; não porque seja uma imposição arbitrária, mas justamente porque, se o fizermos, estaremos recebendo um Bem em nossas vidas, que Deus quer nos dar, e nos fornece através da existência da Bíblia - porém, não se trata de qualquer bem. É um Bem com letra maiúscula, o Sumo Bem, o Bem mais precioso que podemos adquirir e almejar: Cristo, o Paraíso, a Presença de, com, para e em Deus por toda a eternidade.

Curiosidades sobre a Bíblia

  • A Bíblia é o livro mais vendido e mais traduzido no mundo, desde sempre;
  • Ela já foi traduzida para mais de 3500 idiomas, total ou parcialmente;
  • Existem mais de 1100 capítulos na Bíblia, e mais de 31 mil versículos;
  • O versículo mais longo da Bíblia é Ester 8:9;
  • O capítulo mais longo da Bíblia é o Salmo 119, com 176 versículos;
  • "Adão", em hebraico, significa "solo", "terra";
  • A última palavra da Bíblia é "Amém";
  • A Bíblia foi o primeiro livro impresso no mundo;
  • A primeira tradução completa da Bíblia para o português é a versão de João Ferreira de Almeida, do final do século XVII;
  • Existem ao todo, na Bíblia inteira, 366 repetições da frase "Não tenhas medo" ou similares - praticamente uma para cada dia do ano.  
  • Esta é uma publicação da PASCOM - Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Hedviges de Alvorada - RS, por Bruno Schroeder dos Santos.

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Basílica Menor Nossa Senhora das Dores é oficialmente instalada

A Basílica Menor Nossa Senhora das Dores, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, foi oficialmente instalada no dia 15 de setembro de 2022 – data em que a Igreja Católica faz memória a Nossa Senhora das Dores. Os fiéis lotaram o templo para acompanhar a sagrada Liturgia, que foi presidida pelo arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, concelebrou Dom Adilson Pedro Busin, e os sacerdotes do clero da Arquidiocese de Porto Alegre e de outras dioceses. A solenidade contou com a presença do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e da primeira-dama, Valéria Leopoldino, entre outras autoridades. A Missa foi transmitida ao vivo pela emissora RDC TV, que reprisará a celebração neste sábado (17) às 7h30, e no domingo às 6h. A celebração também pode ser revista no perfil do canal no YouTube. 

Um dos primeiros momentos da Santa Missa foi a leitura da ata de instalação da Basílica Menor feita pelo pároco da Basílica Menor Nossa Senhora das Dores, Pe. Lucas Matheus Mendes, que também passa a ser chamado reitor da Basílica. Em sua homilia, o arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, destacou a vida de Maria, a partir do Evangelho de João, proclamado na Missa de ontem. 

“Nossa Senhora se encontra a sombra da cruz em silêncio. Seu silêncio é mais eloquente do que mil palavras. Ela acompanha a tragédia da execução injusta e cruel do filho amado. Marcada por arranjos de um poder corrompido. Algumas mulheres, com Maria junto, estão a Cruz de Jesus. Ele, que segundo Pedro ´passou por entre nós fazendo o bem´ e o evangelista Marcos coroa dizendo que ‘Ele fazia bem todas as coisas’. Mesmo não havendo alguma outra coisa ao alcance, o amor de mãe não se esconde, não se retrai. Na impotência daquela hora terrível o amor de mãe se torna silenciosa compaixão. A compaixão é a única força capaz de atravessar o último limite do limiar da solidão. Não abandona o amado, nem mesmo na morte. A compaixão permite sentir o outro como sendo a si mesmo. Na compaixão da mãe e das outras mulheres aos pés da Cruz nasce, ressurge o homem novo. Na sua sensibilidade de mãe ela vê o que o olho não viu. E ouve o que ouvidos não ouviram e penetra em corações mesquinhos, insensíveis, corruptos ou duros. Ela viu, ela ouviu, o que Deus preparou para aqueles que o amam.  E que por meio do filho amado, ela viu, ela ouviu, ela percebeu, ela experimentou, o que significa a obediência a Deus. A Senhora das Dores acompanha o filho ameaçado, torturado e assassinado por um poder iníquo, que não teme subverter a Justiça, corromper quem quer que seja, para se manter no poder.  Ela, Maria, é para nós sempre mãe. Mãe fiel, a imaculada, a compadecida, a senhora das Dores.”

“Está ali, junto aos pés da Cruz, o Discípulo Amado. Ele, símbolo do Testamento Novo. Maria, por sua vez, nos recorda as expectativas do Testamento Antigo. Mulher, eis aí o teu filho. Filho, eis aí a tua Mãe. O filho recebe a mãe em sua casa. O novo Testamento recebe em sua casa o Antigo. Novo e Antigo devem caminhar juntos, fazem uma unidade. O Novo não se entende sem o Antigo. Seria como um prédio sem fundamento. Uma pessoa sem memória. O Antigo Testamento sem a Luz do Novo ficaria incompleto. Seria como uma árvore sem fruto. A partir deste momento, tudo está consumado. Jesus completou a transição da antiga para a nova aliança, cumpriu sua missão. É por isso que na Ladainha de Nossa Senhora nós cantamos ‘Arca da Aliança’ rogai por nós. Testemunha da consumação da vida do filho, a Senhora das Dores intercede em favor de todos que continuam perecendo à causa do descaso, da falta de sensibilidade, da ironia, da irresponsabilidade de quem teria o dever de cuidar e promover à vida. Pois ela sabe. Ela sempre soube que a grande missão do filho amado era, é, e continuará sendo propiciar vida em abundância para todos.

Jesus no alto da Cruz vê ali a sua mãe. Vê também o discípulo amado. Ele entrega o discípulo à mãe e à mãe aos cuidados do discípulo.  E na pessoa discípulo amado somos todos nós entregues aos cuidados dela. Sim, aos cuidados dela. Na pessoa do discípulo amado entregues aos cuidados, a intercessão, da Senhora das Dores. Fomos por assim dizer adotados. Uma nova realidade se inaugura para todos nós aos pés da Cruz. Nasce uma nova humanidade marcada pelo amor e cuidado recíprocos. Esta é a hora, aos pés da Cruz, do novo inaugurado, aos pés da Cruz. A luz da Cruz compreendemos o que significa a fé em Jesus Cristo, o Crucificado-Ressucitado. E a fé é dom, graça. Ela tem implicâncias éticas. A fé nos inspira a agir de forma consequente nos diversos setores da sociedade.  É hora de despertar, diz o Santo Padre, daquele fundamentalismo que polui e corrói toda a crença. Chegou a hora de tornar límpido e compassivo o coração. A fé transforma o coração. A fé transforma o nosso coração. A fé transforma o coração humano e inspira o coração a cultivar os mesmos sentimentos de Cristo Jesus, que se fez pobre, despojado, na Cruz, nu, para acolher a todos. Cristo Jesus se fez pobre. Pobre, são tantas as expressões de pobreza, senão de miséria, também entre nós na sociedade. Quanto dor, quanto sofrimento, quantas lágrimas. Eu pergunto, usando a expressão do Santo Padre. Poderão quantos têm fome guardar uma mente límpida e mostrar diligência em aprender? Pobreza, elites, geram violência e ganância. A fé que nos une verdadeiramente tem implicações éticas. E a Igreja sempre teve presente tal compreensão pois ela sabe que o seu Senhor se fez pobre para resgatar a todos.

Nesta noite, neste espaço sagrado de nossa cidade, manifestamos gratidão ao Santo Padre por ter concedido o título de Basílica Menor a este templo dedicado à Senhora das Dores. Possa quem aqui ingressar, ou para a divina liturgia, oração pessoal, ou simples visita, mesmo turística, sentir-se acolhido qual filho, filha. Porque na casa da mãe nos sentimos acolhidos, protegidos, cuidados, amados. Que a Virgem Mãe tão santa, pura e terna, nos ensine a amar como ela ama, a rezar como ela reza, a acolher a Palavra como ela acolheu. A cuidar da vida como ela cuidou e cuida. A sermos solidários como ela o foi e é. A nos reconhecer como filhos e filhas como ela soube acolher o discípulo amado, agora também filho amado. E assim jamais esquecermos que temos mãe. E por isso não precisamos temer, pois mãe é mãe, sempre mãe. Que a compadecida nos ajude a compreender melhor a nossa fé, nos tornarmos mais humanos e sensíveis. Que Maria, Senhora das Dores, mãe da Palavra tornada carne dolorida, nos ensine a acolher no cotidiano de nossas vidas, também marcado por angústias e dores, a acolher a Palavra, que nos deu o poder e a graça de nos tornarmos filhos e filhas de Deus, e portanto, irmãos e irmãs na fé.”

Agradecimento aos colaboradores

O Pe. Lucas Matheus Mendes, reitor da Basílica Menor de Nossa Senhora das Dores, lembrou durante a celebração todos os que colaboraram com a preparação da festa de ontem nos últimos três meses. Lembrou a parceria com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). “Celebramos um momento histórico não só para esta comunidade, mas para a cidade de Porto Alegre e para a Arquidiocese. A Virgem das Dores não fugiu ao sofrimento. A proposta de pleitear o título de Basílica Menor surgiu em meio a pandemia. Num momento de cruz dos seus filhos a Igreja não poderia faltar. Para que fosse necessária esta graça muitas mãos foram necessárias. Agradeço a Dom Jaime o seu carinho de pai, de pastor, com nossa Igreja. Obrigado ao Clero da Arquidiocese que se faz presente em grande número na nossa celebração. Com o sim de nossa igreja particular, um árduo trabalho teve início. Nossa equipe de colaboradores da Paróquia esteve sempre disponível para todo o levantamento histórico, arquitetônico, pastoral. Obrigado. Com a concessão do título o trabalho de preparação para a realização da celebração teve início. Agradeço a todos os funcionários da paróquia, que foram incansáveis. Junto a esta equipe se somaram mais de 90 voluntários. Homens e mulheres de todas as idades que colaboraram na festa da padroeira este ano. Agradeço aos paroquianos, coordenadores do CPP e CAE. Agora a missão aumenta. Tem mais trabalho. Precisamos viver com paixão a missão evangelizadora na nossa cidade de Porto Alegre, sendo Igreja a serviço do mundo. Que Nossa Senhora das Dores continue intercedendo por nós.”

A Setena em honra a Nossa Senhora das Dores prossegue nesta sexta-feira, às 19h30, com a presença de Dom Darley José Kummer, bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre. O encerramento será no sábado com a presidência da celebração do Pe. Talis Pagot, que em breve assumirá a paróquia Nossa Senhora da Medianeira, na capital.

Leia mais sobre a Basílica Menor Nossa Senhora das Dores nas reportagens abaixo

https://www.arquipoa.com/noticias/instalacao-da-basilica-menor-de-nossa-senhora-das-dores-acontece-nesta-quinta-feira-

https://www.arquipoa.com/noticias/vaticano-concede-titulo-de-basilica-menor-a-igreja-nossa-senhora-das-dores

https://www.arquipoa.com/noticias/paroquia-da-arquidiocese-finaliza-entrega-de-documentacao-para-receber-titulo-de-basilica-menor

Fotos Divulgação Pascom Dores

Fonte! Postagem publicada no sítio oficial da Arquidiocese de Porto Alegre, no dia 16 de setembro de 2022: https://www.arquipoa.com/noticias/basilica-menor-nossa-senhora-das-dores-e-oficialmente-instalada