A beatificação da madre Bárbara Maix levou ao Gigantinho, no sábado, cerca de 18 mil pessoas. A cerimônia foi comandada pelo núncio apostólico dom Lorenzo Baldisseri, embaixador do Vaticano no Brasil, que representou o papa Bento XVI. Essa foi a primeira vez que Porto Alegre sediou o rito, uma das práticas mais importantes da Igreja Católica.
Cerimônia ocorreu no Gigantinho
O processo de beatificação reconheceu como milagre a cura de Onorino Ecker, que aos 4 anos de idade, em julho de 1944, sofreu queimaduras de terceiro grau depois que uma panela com água fervente caiu sobre ele, no interior de Caxias do Sul. Duas irmãs do Imaculado Coração de Maria iniciaram na época uma novena a Madre Bárbara Maix. Desenganado pelos médicos, que não viam chances de recuperação, Onorino recebeu alta após 15 dias. Os teólogos de Roma classificaram a cura como "inexplicável à luz dos conhecimentos médicos".
Nascida em 1818, na Áustria, Bárbara teve uma infância de privações e perdas de familiares, o que a levou à vida religiosa. Em 1849, fundou a Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria. Chegou a Porto Alegre em 1856, onde criou mais uma comunidade. Morreu no Rio, em 1873.
Para ser canonizada (tornar-se santa), é necessária a comprovação de mais um milagre.
Fonte! Correio do Povo de Porto Alegre (RS). Edição do dia 08 de novembro de 2010. Crédito da foto: Paulo Nunes
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