O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, que termina no Domingo de Páscoa. A partir daí começa um novo ciclo na dinâmica de vida dos Cristãos. A fé em Deus tem sustentação na realidade da Ressurreição de Jesus Cristo. Isto significa que Deus age na história e convoca a todos para defender a vida, a natureza e a dignidade da pessoa humana.
Na semana Santa Jesus Cristo é contemplado como aquele que enfrenta a perseguição, a condenação, a paixão e morte. É um despojamento da condição divina, tomando forma humana para elevar o ser humano à dignidade e a possibilidade de encontro com o Senhor da vida. Os ramos são a exaltação daquele que entrega a vida no caminho da paixão e da cruz.
A Semana Santa deve ser um tempo de recolhimento, de interiorização e de abertura do coração e da mente para o Deus da vida. Significa fazer uma parada para reflexão e reconstrução espiritual, essencial para o equilíbrio emocional e segurança no caminho natural da história de vida com mais objetividade e firmeza.
Viver a Semana Santa supõe entrar no clima que ela vem propor. Aí Jesus aparece como o servo sofredor, abandonado pelos amigos mais próximos, mas enfrenta tudo sem perder de vista a fidelidade do projeto divino, concretizando sua missão.
Na Semana Santa devemos associar ao sofrimento de Cristo o mesmo que acontece com muitas famílias e pessoas violentadas nos dias de hoje. Podemos falar da violência com armas, dos acidentes de transito, dos vícios que ceifam muita gente como o álcool, as drogas etc. Há momentos em que as pessoas passam por dificuldades e desespero, sem animo para agir, necessitando de um processo de construção da esperança perdida. Elas devem contar com a manifestação amiga e solidária de Deus. Mas é necessário assumir a Semana Santa como um momento de Fé e confiança naquele que é capaz de reconstruir a verdadeira vida.
É importante não se sentir desprotegido e desamparado por Deus, assim é possível caminhar de cabeça erguida e com capacidade de superar todo tipo de obstáculos como a incompreensão e injurias. A palavra de Deus deve ser o alicerce para quem nela busca o amparo e força para agir com confiança e coragem.
As dificuldades encontradas não são um fracasso e nem um caminho sem saída, elas nos levam a firmar a esperança na luta por uma vida digna e sem obstáculos intransponíveis. Foi o que aconteceu com Cristo no trajeto da paixão culminando com a morte na cruz passando por diversos atos de humilhação a ponto de ser crucificado entre malfeitores.
Jesus foi traído e vendido como escravo, negado e condenado a morrer na cruz, foi maltratado, açoitado, esbofeteado, insultado e cuspido e nesse momento pode revelar sua verdadeira identidade, mostrando que nenhum sofrimento o fez desistir de sua missão e nem ter atitude de vingança. Jesus deixou claro que o perdão é mais forte do que a vingança. Devemos aprender com ele a olhar a vida de forma positiva, sabendo que nosso destino é projetado para a eternidade em Deus.
Edenilson I Pascom I Paróquia Santa Hedviges
segunda-feira, 14 de abril de 2014
A GRANDE SEMANA
Na próxima semana, a Igreja celebra a paixão, morte e ressurreição de Jesus. Com o Domingo de Ramos, entramos na Grande Semana ou Semana Santa, como costumamos denominá-la. Ela se inicia com a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém. A meta desse caminho é a oferta que Jesus faz de si mesmo na cruz e é expressão singular de sua disposição de amar até o fim.
À medida que Jesus vai realizando o seu caminho em direção a Jerusalém, ele vai encontrando pessoas que passam a acompanhá-lo. Encontra também um cego chamado Bartimeu, cujo nome significa “filho da honra”. Jesus restitui a vista ao “filho da honra”, que passa então a segui-lo. Diante do fato, as pessoas ficam maravilhadas. Não seria esse Jesus o Messias esperado?
Chegando ao Monte das Oliveiras, realiza, a partir dali, sua entrada na Cidade Santa. Os peregrinos, que também foram a Jerusalém para as festividades pascais, deixam-se contagiar pela alegria dos discípulos; cantam, dançam, estendem suas vestes por onde Jesus vai passando. Chegando ao templo, ele tece crítica aguda ao modo como era gerido e utilizado. Isso causa estupor nos dirigentes que, por sua vez, decidem eliminar definitivamente Jesus. O que se segue é um misto de vingança e ódio, incompreensões e traições, humildade e prece, submissão e fidelidade. Tratam-se de expressões de profunda humanidade e, ao mesmo tempo, de radical disposição da parte de Jesus de se deixar conduzir.
A Semana Santa e os fatos acontecidos naqueles dias representam um grande convite a todos os homens e mulheres de boa vontade a meditar e refletir sobre as possibilidades e capacidades do ser humano. Ele pode tornar-se animalesco quando se perde na sua humanidade, quando não é capaz de discernimento, quando se deixa manipular. Mas pode também atingir as mais nobres possibilidades, quando sabe de sua condição e vocação.
A Grande Semana representa uma possibilidade privilegiada para todos realizarem o caminho da subida a Jerusalém com o Senhor. Nesse itinerário, podem estar presentes distintos desafios, diferentes possibilidades.
A Igreja do Brasil nos convidou a despertarmos para uma realidade desumana, presente entre nós: o tráfico humano. Essa realidade é marcada por traições, incompreensões, vergonha, dor e, por vezes, morte. Isso nos recorda que, quando não realizamos o nosso caminho com Jesus; quando não cultivamos, não promovemos, não cuidamos, não educamos nossa humanidade, podemos nos tornar mercadores do ser humano, nos tornar incapazes de ver, perceber e promover a pessoa; perdemos nossa honra e dignidade, tornamo-nos seres diabólicos, animalescos.
No sábado que antecede o Domingo de Ramos, nossa juventude celebrará, em união com o Santo Padre Francisco, o Dia Mundial da Juventude. Ao entardecer daquele sábado, diante da Catedral Metropolitana, em celebrando a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, queremos testemunhar nosso desejo de vida digna, honrada, plena para todos. Desejamos rezar nossa disposição de querer efetivamente promover e defender a vida humana em todas as suas dimensões e fases.
Fonte! Coluna semanal A Voz do Pastor, por D. Jaime Spengler, no Jornal do Comércio de Porto Alegre - RS, na edição do dia 10 de abril de 2014.
sábado, 12 de abril de 2014
Programação para as Missas do Tríduo Pascal
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Crédito: www.bethccruz.blogspot.com |
Domingo de Ramos da Paixão do Senhor - Missa com Bênção dos Ramos
Comunidade Nossa Senhora das Graças,12 de abril,sábado, às 17h30;
Matiz,12 de abril, sábado, às 19h;
Comunidade Santa Rita,13 de abril, domingo, 8h30;
Matriz, 13 de abril, domingo, 10h;
Quinta-Feira Santa - Ceia do Senhor - 17 de abril
- Matriz, 20h
- Comunidade Nossa Senhora das Graças, 21h30
Sexta-Feira Santa - Paixão do Senhor, 18 de abril
- Matriz, Celebração da Paixão, 15h
- Procissão do Senhor Morto, 19h (Preparada pelos Jovens)
Sábado Santo - Vigília Pascal, 19 de abril
- Matriz, 19h30 (Com Batizados dos Catecúmenos que irão receber o Sacramento da Crisma)
- Comunidade Nossa Senhora das Graças, 17h30
Domingo - Páscoa do Senhor, 20 de abril
- Matriz, 10h (Não haverá Missa no horário das 19h)
- Comunidade Santa Rita, 8h30
quarta-feira, 9 de abril de 2014
Venha comemorar os 15 anos do E. J. C. da nossa Paróquia
Convites com os integrantes dos EJC (Encontro de Jovens com Cristo); na Secretaria da nossa Paróquia em horário comercial e com os "tios" integram e coordenam o Grupo de Jovens
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