Na
terça-feira, 11 de fevereiro, dia de Nossa Senhora de Lourdes,
comemoramos também o Dia Mundial do Enfermo. A comemoração foi
instituída em 11 de fevereiro de 1992, pelo então Papa João Paulo II.
Na
carta de instituição, ele afirma que a data representa “um momento forte
de oração, de partilha, de oferta do sofrimento pelo bem da Igreja e de
apelo dirigido a todos para reconhecerem na face do irmão enfermo a
santa face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, operou a
salvação da humanidade”.
Muitas
são as pessoas enfermas em nossas comunidades. Os hospitais costumam
estar com os leitos todos ocupados. Longas filas se formam nos postos de
saúde. Existem doentes que podem gozar do conforto da família e de
amigos. Mas existem também doentes desassistidos e abandonados à própria
sorte. De todos eles nós queremos nos lembrar neste dia 11 de
fevereiro, confiando-os à proteção de Nossa Senhora de Lourdes.
Por
decisão do Papa Francisco, o Dia Mundial do Enfermo de 2014 tem por
tema: “Fé e caridade: também nós devemos dar a vida pelos nossos
irmãos”. Na mensagem enviada às comunidades, o Papa se dirigiu “de modo
particular às pessoas doentes e a quantos lhes prestam assistência e
cura”, dizendo: “A Igreja reconhece em vós, queridos doentes, uma
presença especial de Cristo sofredor”. Com a enfermidade, “somos postos
diante do mistério do amor de Deus por nós, que nos infunde esperança e
coragem: esperança, porque no desígnio do amor de Deus também a noite do
sofrimento se abre à luz pascal; e coragem, para enfrentar qualquer
adversidade em sua companhia, unidos a Ele”. Mais adiante destaca o
compromisso dos cristãos com os doentes: “Quando nos aproximamos com
ternura daqueles que precisam de cura, levamos a esperança e o sorriso
de Deus às contradições do mundo. Quando a dedicação generosa aos demais
se torna estilo das nossas ações, damos lugar ao Coração de Cristo e
por Ele somos aquecidos, oferecendo assim a nossa contribuição para o
advento do Reino de Deus”.
Ecoando
a mensagem do Papa Francisco, convido o povo das comunidades cristãs a
que prestem atenção nas pessoas enfermas que vivem em sua vizinhança.
Não permitam que os enfermos vivam no abandono e na solidão. Temos
muitos ministros que foram instituídos com a missão de levar o conforto
da eucaristia para quem já não mais tem condições de ir até a
comunidade. Temos a bela experiência da Pastoral da Saúde que pode ser
estendida a todas as paróquias. Podemos organizar celebrações especiais
com a benção da saúde para as pessoas que tem fé no poder da cura
divina. E, acima de tudo, podemos ser presença junto aos enfermos, para
que eles não se sintam abandonados e tenham o merecido tratamento.
Fonte! Sítio oficial da CNBB, por Dom Canísio Klaus, Bispo de Santa Cruz do Sul, em 12 de fevereiro de 2014: http://www.cnbb.org.br/eventos-1/muticom/13621-dia-mundial-do-enfermo
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