sexta-feira, 31 de maio de 2024

Tríduo em preparação à ordenação Sacerdotal do Diácono Marto Vilaza

 


Esta é uma publicação da PASCOM - Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Hedviges - Alvorada (RS)

Ordenação Presbiteral - Diácolo Marto Vilaza


A Arquidiocese de Porto Alegre dá seguimento a ordenação sacerdotal dos diáconos da turma de 2024. A Paróquia Santa Hedviges, em Alvorada,  acolherá a comunidade para celebrar o ingresso ao ministério ordenado do candidato Marto de Souza Vilaza, 28 anos, no dia 7 de junho. O arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, preside a Santa Missa, que tem início às 20h.

Confira entrevista com o diácono Marto Vilaza:

Quais são as suas primeiras lembranças de vivência na Igreja?

Diácono Marto - Meus familiares e eu, já moramos na Lomba do Pinheiro - bairro de Porto Alegre -, Viamão, Barão do Triunfo e, agora, Alvorada. Desde pequeno, acompanhava minha mãe na igreja participando das missas, celebrações da palavra, novenas, entre outras atividades da comunidade. Por conta dessa vivência, sentia a necessidade de me envolver cada vez mais, pois me isso me realizava.

Em meio a tantas comunidades que participei, por conta das mudanças de cidade, numa de Viamão, fui chamado à atenção. Ao chegar numa pequena comunidade da Paróquia São João Maria Vianney (2003), ficava encantado pela atitude do padre que acolhia calorosamente a cada um que chegava dando um abraço e puxando assunto. Ele conhecia e se importava com seu rebanho. E sentia no meu coração o desejo de imitá-lo. Depois de Viamão, me mudei para Barão do Triunfo, lugar simples, interior, com missas que ocorriam só uma vez por mês. Lá, não só acompanhava minha mãe, como também procurava ajudar no que fosse necessário nas celebrações e em outros momentos de oração da comunidade.

A sua família apoiou a decisão de ingressar no Seminário?

Diácono Marto - Sim, desde o início quando falava que queria ser padre, meus familiares deram apoio. Quando decidi entrar no seminário, minha mãe ficou realizada. Minha irmã e meu pai, brincaram comigo dizendo que dariam dois meses para eu voltar para casa (passaram-se 12 anos).

Como foi a reação dos amigos à decisão de entrar no Seminário?

Diácono Marto - Não chegou a ser uma novidade, pois seguidamente eu falava nisso ou dava sinais de que essa era a minha vontade. Tanto que no final do Ensino Fundamental eu brincava de celebrar os casamentos dos colegas que estavam namorando ou ficando.

Quais lembranças mais marcantes do período na filosofia e teologia?

Diácono Marto - Na verdade, o período que foi mais marcante na minha caminhada de seminário foi o Ensino Médio. Tenho muito carinho por essa etapa da formação, pois nela aprendi o sentido de pertença não só ao seminário, mas a Arquidiocese a qual eu pertenço. Tínhamos momentos sadios de convivência (Jogos, Filmes, passeios, Chimarrão ao pôr do sol), trabalhos internos e externos às vezes além do horário (mas fazíamos com gosto, pois era a nossa casa), incentivava-se momentos de oração não só em grupo, mas individual (um cultivo da identidade do padre diocesano), a relação dos estudos (eu tinha muita dificuldade por vir do interior e ingressar numa escola particular – Dom Feliciano) a amizade que se criou com colegas da escola, a iniciação nos estudos de música (Teclado e canto). Enfim, o próprio ambiente do seminário de Gravataí é muito acolhedor e único.

Na filosofia, tive muitas dificuldades com os estudos acadêmicos. Brinco que foi um deserto que tive que atravessar para a terra prometida que era a teologia. Mas algo que guardo com muito carinho são as atividades pastorais as quais eu colocava em prática o que rezava e estudava. Sentia que ali, em meio às comunidades, eu realizava o chamado ao sacerdócio.

A Teologia me marcou por alguns acontecimentos bem pontuais. Em 2018, iniciei a pós-graduação em música litúrgica. É possível dizer que a minha relação com a música permeia toda a minha caminhada de seminário. E sou muito grato pela formação por ter me incentivado nesta área. Também, no mesmo ano, tive a oportunidade de fazer um curso de fotografia religiosa que me abriu os olhos para um outro horizonte (favorecendo, futuramente, a auxiliar - tanto no seminário como nas paróquias que passei – na área da comunicação visual). Em 2019, no período das férias de verão, perdi meu pai para um infarto. Mas nesse ocorrido, pude compreender melhor para qual família eu estava entregando minha vida. A maioria dos meus colegas de seminário, padres e bispos estiveram comigo e isso me fez entender o sentido da comunhão eclesial. Minha família e eu não estávamos sozinhos e isso nos deu força. Em 2020, com a necessidade de reacender o ardor pelo chamado de Deus e continuar minha caminhada vocacional com mais convicção, iniciei um estágio formativo dando uma pausa na formação acadêmica. Esse período acabou coincidindo com o início fatídico da Pandemia, o qual tivemos que adaptar a nossa vida e o nosso agir pastoral.

Quais sacerdotes marcaram a sua caminhada de fé na Igreja?

Diácono Marto – Muitos padres fazem parte da minha história. É até injusto fazer citações pois poderia deixar alguém de lado.

- Um padre (religioso) que não sei o nome, foi quem me cativou numa capelinha de Viamão;
- Pe. Miguel Schäfer pároco (Cerro Grande) que me incentivou e levou para o seminário. Ele dava um belo testemunho, nos interiores que ele atendia, rezando a 7ª missa do final de semana como se fosse a primeira.
- Pe. Edson Stein que minha família já tinha um carinho enorme por ele acompanhar minha irmã num período complicado e depois foi meu primeiro formador no Ensino Médio.
- Entre outros padres formadores e párocos de origem e pastoral.

Paróquias onde realizou pastoral 

2014 - Propedêutico - Catedral Mãe de Deus - Porto Alegre

2015 - 2016 - Coração de Jesus - Porto Alegre

2017 - 2018 - Equipe Kairós

2019 - Sagrado Coração de Jesus - Alvorada

2020 - Senhor Bom Jesus - Porto Alegre

2021-2022 - Paróquia Nossa Senhora de Belém - Porto Alegre

2023 - Paróquia Santa Luzia - Canoas

2024 – Paróquia Nossa Senhora do Livramento – Guaíba

Entrevista em vídeo: https://youtu.be/QUfZXo8Yde8

Fonte! Sítio Oficial Facebook da Arquidiocese de Porto Alegre, em 31 de maio de 2024: https://www.facebook.com/arquipoa

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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Padre Bruno Ferreira é ordenado na paróquia Nossa Senhora da Paz


A Arquidiocese de Porto Alegre está em festa pela ordenação do Pe. Bruno Ricardo Ávila Ferreira, 47 anos. A celebração aconteceu na sexta-feira (24), na paróquia Nossa Senhora da Paz, em Porto Alegre. Dom Jaime Spengler foi o bispo ordenante. Concelebraram os bispos auxiliares Dom Darley José Kummer e Dom Juarez Albino Destro, e uma expressiva parcela do clero de Porto Alegre e de outras dioceses.

Os fiéis lotaram o templo, estiveram presentes membros da comunidade paroquial e das demais paróquias por onde o sacerdote passou em seus oito anos como seminarista.

Em sua homilia, o arcebispo de Porto Alegre meditou o Evangelho proclamado na celebração como uma síntese de toda a ação pastoral da Igreja: "O Santo Evangelho indica algumas atitudes de Jesus que orientam nossa ação de discípulos. Percorrer, ensinar, pregar, curar, ver, compadecer-se, pedir. Nesses verbos que caracterizam a ação do Senhor está sintetizada toda a ação pastoral da Igreja, digo que somos todos nós". 

Dom Jaime Spengler manifestou sua gratidão por mais uma ordenação presbiteral na Arquidiocese de Porto Alegre: "Bruno, agora és membro do presbitério, irmão entre irmãos. O termo ordenação está relacionado à palavra ordem, neste caso ordem dos presbíteros., compreendida como participação efetiva em um grupo, que visa a construção, o acompanhamento e a promoção da comunidade de fé. A Ordenação expressa que o ministério da Igreja jamais é individual. É colegial. Jesus é a referência maior. Ele é Senhor e Mestre. Nele colocamos nossas esperanças". 

O arcebispo reforçou na celebração toda a solidariedade que o povo do Rio Grande do Sul tem oferecido aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul. "O nosso povo é muito bom. Quantos gestos bonitos. A partilha e o bem são os sacrifícios que agradam a Deus." 

Dirigindo-se pessoalmente ao sacerdote ordenado, Dom Jaime Spengler falou sobre a missão do presbítero: "O nosso sacerdócio com Cristo é existencial, histórico, não ritual. A missão é grande. A missão é nobre. Sua sustentação se encontra na leitura e meditação do Santo Evangelho, na oração, no encontro pessoal com o Senhor, na atenção aos sinais dos tempos, no respeito ao povo de Deus, em um desejo firme de promover a vida comunitária, a vida de fé. Tenha sempre presente que há uma multidão que não conhece Jesus, não conhece o seu Evangelho. Talvez uma multidão que não nos conhece, não sabe de nós e que talvez continue a se sentir como ovelha sem pastor. Talvez haja também aqueles que não querem saber de nós. Por isso, juntos, como comunidade de fé, como presbitério, como igreja, rezemos para que o Senhor continue enviando muitos operários para a sua messe". 

Ouça a homilia completa de Dom Jaime Spengler: https://open.spotify.com/episode/4aYAYIFky5GuaylZy3VlYk?si=42eef6ee858444b9 

Após receber o Sacramento da Ordem, o sacerdote demonstrou toda a gratidão por participarem junto com ele deste momento. "Minha família, que me acompanhou e acompanha todos os dias. No nome de Dom Jaime agradeço à Arquidiocese, ao clero, aos professores da PUCRS e formadores, que durante todo este período me apoiaram, ao qual fiz ao lado dos meus colegas de turma, que agora cada vez mais nos tornamos uma nova família." 

Padre Bruno falou também sobre o lema que escolheu para a sua ordenação, extraído do Evangelho de São Marcos: "Proclamai o Evangelho a toda criatura. Este versículo me acompanha há muito tempo, desde o tempo em que participava do grupo de jovens. Esta é a missão que Cristo deixou a todos os batizados. Aprendi no Seminário que é a toda pessoa, sem exceção. Eu quero ser padre para testemunhar a misericórdia de Deus a todas as pessoas. Não posso deixar de esquecer de fazer uma prece por todos os atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul.” 

PRIMEIRA MISSA 

O sacerdote celebrou sua primeira missa no sábado (25), no Seminário Menor São José, em Gravataí, ao lado de colegas do clero e dos padres que residem no Lar Sacerdotal. No domingo (26), na parte da manhã, Pe. Bruno presidiu sua primeira missa pública na Paróquia Nossa Senhora da Paz. À tarde, celebrou na paróquia Nossa Senhora do Líbano, no bairro Santana, junto ao Movimento de Emaús, do qual foi integrante por mais de 20 anos quando leigo.

PRÓXIMAS ORDENAÇÕES 

1 - Diácono Marto Vilaza - 7 de junho de 2024 - 20h

Paróquia Santa Hedviges - Alvorada

2 - Diácono Artur Rossi - 14 de junho de 2024 - 20h

Paróquia Menino Jesus de Praga - Porto Alegre

3 - Diácono Charles Kruel - 21 de junho de 2024 - 20h

Paróquia Sagrado Coração de Jesus - Alvorada

Rezemos pelo ministério de Pe. Bruno Ricardo Ávila Ferreira.

Fonte! Notícia publicada no dia 27 de maio de 2024, no Sítio Oficial da Arquidiocese de Porto Alegre: https://www.arquipoa.com/noticias/padre-bruno-ferreira-e-ordenado-na-paroquia-nossa-senhora-da-paz

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Paróquias atingidas por enchentes criam comitê para apoiar a reconstrução


“Em menos de oito meses muitas famílias perderam tudo pela terceira vez”. A afirmação é do Pároco da paróquia Nossa Senhora Medianeira, em Eldorado do Sul, Pe. Fabiano Glaeser.  Ele participou na manhã de terça-feira (28), na sede do Mensageiro da Caridade, em Porto Alegre, de reunião com os padres das paróquias que tiveram templos e demais dependências alagadas pela enchente.  A realidade descrita pelo sacerdote demonstra a extensão da tragédia que afetou a mais de noventa por cento das residências do município na enchente deste mês de maio. O encontro serviu para escuta das realidades e mútuo apoio para o retorno e a retomadas das atividades paroquiais.

“Com tristeza, todo o dia recebo informação de que famílias inteiras, incluindo lideranças de nossa comunidade cristã, estão deixando Eldorado do Sul para residir em outras cidades”, afirmou Pe. Fabiano. Na Paróquia Nossa Senhora Medianeira cinco das seis igrejas foram alagadas, com perdas de material de som, livros litúrgicos, alfaias e mobiliário. “Perdemos os registros históricos da paróquia, equipamentos da secretaria, documentos da paróquia e materiais da casa paroquial.”

Situação semelhante aconteceu nas catorze comunidades da Paróquia São Pio X, no bairro Mathias Velho, em Canoas. Segundo o Vigário Paroquial, Frei Valdevino Salvador, OFMcap,  todas as comunidades ficaram debaixo d’água. “As perdas ainda são incalculáveis porque só agora estamos começando em mutirão a limpeza dos espaços. Nada pode ser reaproveitado”.   

Outra Paróquia que foi afetada foi a São Geraldo, em Porto Alegre. Segundo o Pároco, Pe. Carlos Feeburg, todas as salas de catequese, secretaria, espaço da caridade e ginásio de esportes foram alagados com perdas totais. “Na casa paroquial somente sobrou a mesa com as cadeiras. Por isso, vamos precisar do auxílio e da organização da comunidade para retomarmos as atividades”. 

Durante a reunião, coordenada pelo Presidente do Mensageiro da Caridade, Pe. Flávio Steffen, foram encaminhadas uma série de medidas de apoio às paróquias, porque em todas elas a recuperação dos espaços de ajuda às famílias em situação de vulnerabilidade social é urgente. Foi constituído um comitê de emergência que vai se reunir.

O diretor executivo do Mensageiros da Caridade, Luís Carlos Campos, explica como a entidade está apoiando às comunidades atingidas. “Estamos servindo de ponto de apoio à Arquidiocese para o recebimento das doações que vem de todo o Brasil, tanto em nossa sede, como em pontos espalhados na região, os dois seminários (Viamão e Gravataí), o Instituto São Francisco, na Zona Norte, e o Santuário Santa Rita, na Zona Sul da capital. Realizamos uma triagem e conforme a necessidade encaminhamos para uma destas unidades para que fique mais próximo das comunidades que estão precisando das doações. Além disso, a equipe do Mensageiros está 100% focada no trabalho de atendimento emergencial, organizando os produtos recebidos. Nossas assistentes sociais também estão em contato com as paróquias verificando as necessidades do local. Os caminhões do Mensageiros são usados neste momento exclusivamente para o envio das doações.”

O trabalho do Mensageiros atinge cerca de 90 pontos para os quais são distribuídos os itens doados. “São as nossas paróquias, alojamentos emergenciais, locais que elaboram alimentos prontos além de entidades parceiras. Todas as doações são bem-vindas. Para quem quiser doar, as prioridades neste momento são alimentos, produtos de higiene e limpeza, produtos de higiene pessoal, colchões, cobertores e roupas de inverno”, acrescentou o diretor executivo da entidade.

Fonte! Autor: Marcos Koboldt. Colaborou o jornalista Elton Bozzetto, publicado em 29 de maio de 2024, no Sítio Oficial da Arquidiocese de Porto Alegre: https://www.arquipoa.com/noticias/paroquias-atingidas-por-enchentes-criam-comite-para-apoiar-a-reconstrucao

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domingo, 19 de maio de 2024

Padres da arquidiocese de Porto Alegre relatam drama das paróquias inundadas

Parte interna da paróquia Imaculada Conceição, no bairro Rio Branco, em Canoas (RS) alagada pelas cheias | Arquivo pessoal

As fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul desde o fim de abril afetaram 31 igrejas dos quatro vicariatos da arquidiocese de Porto Alegre. “Pela altura que chegou a água nós perdemos todo o material de missa, alfaias, livros litúrgicos, tudo, tudo”, contou a ACI Digital, o padre Fabiano Glaser, pároco de Nossa Senhora Medianeira, no município de Eldorado do Sul (RS).

A maior enchente do Rio Grande do Sul já atingiu 450 dos 497 municípios do Estado, cerca de 90%, segundo o boletim diário da Defesa Civil emitido hoje (14), às 9h. Foram registrados até agora 147 mortes, 125 desaparecidos, 806 pessoas feridas e mais de 538 mil desabrigadas. Foram resgatadas mais de 76 mil pessoas e 11 mil animais. O nível do Guaíba que tinha caído para 4,72 metros na última sexta-feira (10), voltou a subir hoje para 5,20. Segundo as projeções da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a água pode chegar a 5,40m ainda hoje.

Igrejas inundadas

Padre Fabiano Glaser disse que a paróquia fica em uma área urbana que foi 100% atingida pelas fortes chuvas. Ela é composta por “seis igrejas" e somente uma não foi tomada “pelas águas” porque está em um “distrito chamado Parque Eldorado que não teve inundações”, e com isso, pôde acolher alguns “desabrigados”.

Paróquia Nossa Senhora Medianeira em Eldorado do Sul (RS). Arquivo pessoal
Paróquia Nossa Senhora Medianeira em Eldorado do Sul (RS). Arquivo pessoal

Segundo o sacerdote, “o povo está bastante desanimado porque é a terceira enchente em nove meses” e “muitas pessoas” disseram que vão embora da cidade. “Inclusive lideranças da paróquia”, disse o padre.

“Então, vai ser um longo e árduo trabalho de reconstrução. Eu estou tentando manter contato com os paroquianos pelo WhatsApp, por vídeo e tentando me fazer próximo por mensagens de perseverança”, disse o pároco.

Como a água invadiu a casa paroquial, Glaser disse que está abrigado na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Guaíba (RS), uma cidade vizinha.  “Estou na casa paroquial com uma família de paroquianos na casa paroquial e no salão paroquial tem cerca de 140 pessoas acolhidas”.

“Aqui na paróquia eu estou rezando missa”, disse o padre. “Então toda vez que tem uma missa eu aviso para o pessoal e quem tá próximo vem e participa”.

Segundo o padre Fabiano, a paróquia está fazendo uma campanha para arrecadar fundos para a reconstrução: “SOS Paróquia Nossa Senhora Medianeira”. A contribuição pode ser feita através da chave pix da igreja: 92.858.000/0201-70 (CNPJ).

Paróquia resgata 1,2 mil pessoas

A sede da paróquia da Imaculada Conceição, que está há 72 anos no bairro Rio Branco, foi “a primeira igreja assolada com as chuvas” em Canoas (RS), segundo o vigário da paróquia, padre Rodrigo Barroso. “Uma água que ultrapassava os bancos, que entrou também na sacristia e na secretaria da paróquia. Em bens materiais perdemos muito”, disse padre Rodrigo Barroso a ACI Digital.

Paróquia Imaculada Conceição, no bairro Rio Branco, em Canoas (RS). Arquivo pessoal
Paróquia Imaculada Conceição, no bairro Rio Branco, em Canoas (RS). Arquivo pessoal

Segundo o sacerdote, a paróquia “foi o ponto de resgate para mais ou menos umas mil e duzentas pessoas que começaram a vir até a igreja para encontrarem o resgate” de barco.

Padre Rodrigo disse que “o colégio da Imaculada, administrada pelas irmãs franciscanas da Penitência e Caridade Cristã”, que fica ao lado da igreja, “também foi bem prejudicado”. As freiras tiveram que fechar a igreja porque algumas pessoas estavam “saqueando os lugares e a igreja estava muito exposta”, disse.

“Com a força das águas nós não conseguimos nem fechar as portas da igreja. Hoje, eu estive lá e nós conseguimos fechar a paróquia”, informou.

Fonte! Post publicado no Sítio ACIDigital, em 14 de maio de 2024, por Monasa Narjara: https://www.blogger.com/blog/post/edit/1683718711529896157/9096650557750028835

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sábado, 18 de maio de 2024

Ordenação Sacerdotal - Diácono Bruno Ricardo Ávila Ferreira


A Arquidiocese de Porto Alegre inicia na próxima sexta-feira (24) a ordenação sacerdotal dos diáconos da turma de 2024. A Paróquia Nossa Senhora da Paz, no bairro Petrópolis, acolherá a comunidade para celebrar o ingresso ao ministério ordenado do candidato Bruno Ricardo Ávila Ferreira, 47 anos. O arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, preside a Santa Missa, que tem início às 20h.
 
Depois de ordenado, a primeira missa celebrada pelo presbítero será na mesma paróquia, no domingo (26), às 10h. Após será realizado um almoço comunitário. A renda obtida com a venda dos convites será destinado às vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. No final da tarde de domingo também será celebrada Missa na paróquia Nossa Senhora do Líbano, no bairro Santana, às 18h.
 
Confira uma entrevista com o diácono Bruno:
 
Quais são as suas primeiras lembranças da Igreja?
 
Diácono Bruno - Sou natural de Porto Alegre. Sempre participei da Igreja, desde a primeira eucaristia. Fiz a catequese no Santuário Nossa Senhora do Trabalho, na zona norte da capital. Depois participei de movimentos jovens, o CLJ e o Emaús, no qual fiquei por muitos anos, desde 1995 até 2015, quando decidi ingressar no Seminário
 
Como foi a sua decisão de ingressar no Seminário?
 
Diácono Bruno - Eu já estava com uma certa idade, com 39 anos. Na época me questionava em relação à decisão de casar ou ingressar no Seminário. Na Jornada Mundial da Juventude de 2013 foi um tempo forte de decisão, apesar de não ter ido presencialmente, tive a chance de assistir a cobertura de diversos eventos, talvez mais do que quem estivesse lá, e sem dúvida foi um momento importante para o discernimento
 
Como foi a aceitação da sua decisão de ingressar no Seminário?
 
Diácono Bruno - A família aceitou bem. Entrei adulto, já tinha uma carreira. Eu era Analista de Software e, de uma hora para outra, resolvi mudar. Minha mãe levou um susto primeiro, mas depois apoiou, pois ela sempre foi da Igreja. O meu pai disse que se eu estivesse feliz estava tudo bem. A minha irmã gostou muito, desde o início aprovou. Na empresa que trabalhava, da área de tecnologia, a maioria não tinha religiosidade. Uns se admiraram, outros se assustaram, mas numa bela tarde, antes de sair da empresa, alguns me rodearam e conversaram comigo sobre a vida do seminário, de ser padre. Então digo que suscitou alguma curiosidade nas pessoas.
 
Como foi este tempo de caminhada na vida adulta, de trabalho, de investimento na carreira?
 
Diácono Bruno - Algumas vezes na minha caminhada me questionei. Com o passar do tempo fui tocando minha vida, esquecendo. Mas como sempre fui de Igreja estas questões (ser padre) voltavam. 
 
Quais as suas boas lembranças do tempo do Seminário?
 
Diácono Bruno - Boas lembranças. As atividades, a convivência com as pessoas, especialmente com os meus colegas de ordenação. A vida em comunidade a gente registra muita coisa, não apenas no celular, mas no coração especialmente. 
 
Você ingressou no Seminário com quase 40 anos, mostrando que o chamado de Deus não tem tempo, não é mesmo? 
 
Diácono Bruno - Não podemos ficar fechados para o chamado de Deus. Eu brinco daquela passagem dos trabalhadores. Uns foram chamados às 8h, outros às 17h. Eu digo que fui chamado às 17h30, quando as portas já estavam se fechando. Deus sempre nos surpreende. Até estava descartando essa possibilidade. E Deus me chamou.
 
Quais padres marcaram sua caminhada de fé?
 
Diácono Bruno - Monsenhor Urbano Zilles me marcou muito especialmente pelo tempo no Movimento de Emaús. É uma grande referência. Tudo aquilo que não aprendi com o meu pai, Monsenhor me ensinou. Outro padre que menciono é o Leopoldo Santinon, que trabalhou na Paróquia Cristo Redentor. Foi um grande pregador.
 
Período de Pastoral nas paróquias
2015 Nossa Senhora da Paz - Porto Alegre
2016: Nossa Senhora da Boa viagem - Cachoeirinha
2017: Santo Inácio de Loyola - Esteio
2018: Nossa Senhora das Graças - Canoas
2019: Nossa Senhora da Piedade - Porto Alegre
2021: São Pedro - Porto Alegre
2022: São Pedro - Porto Alegre
2023: Santa Cecília - Porto Alegre
2024: Seminário de Gravataí - Serviço de Animação Vocacional
 
 
Fonte! Sítio Oficial Facebook da Arquidiocese de Porto Alegre, em 17 de maio de 2024:  https://www.facebook.com/arquipoa
 
Esta é uma publicação da PASCOM - Pastoral da Comunicação da Paróquia Santa Hedviges, de Alvorada (RS).